Parque do Povo é um dos locais que o médico Diego Vásquez aprecia
Diego Vásquez/Arquivo pessoal
Às vésperas do aniversário de 108 anos, Presidente Prudente (SP) reafirma seu papel de cidade em constante desenvolvimento, moldada pelas histórias de quem a adotou como casa. Uma dessas pessoas é o médico equatoriano Diego Fernando Garcés Vásquez, que chegou ao Brasil em 1993 para estudar em São Paulo, mas foi no interior paulista que encontrou o lugar ideal para criar raízes e se tornar, então, “prudentino de coração”.
Nascido em Quito, no Equador, Diego Fernando Garcés Vásquez, de 59 anos, veio ao Brasil com um propósito claro: concluir a residência médica na renomada Escola Paulista de Medicina, em São Paulo (SP).
O começo não foi fácil. A adaptação à cultura e à comunicação exigiu esforço, mas logo Diego se sentiu acolhido. “A vida era corrida e dedicada ao estudo. Tive certa dificuldade com a língua, mas me adaptei. Na época precisei aprender gírias e expressões usadas no dia a dia com os pacientes”, lembra ao g1.
Da metrópole ao interior paulista
Em São Paulo, Diego conheceu Jo Padovan, com quem se casou. A partir daí, veio a decisão de deixar São Paulo, pois a família da esposa vivia em Presidente Venceslau, onde o casal se estabeleceu por um período. Foi lá também que nasceu Giovanna, filha do médico, em um momento que ele resume como “uma vida tranquila em família”.
Com o tempo, o desejo de novas oportunidades para a filha e para a própria carreira trouxe Diego e a família para Presidente Prudente.
“A cidade se mostrou mais desenvolvida que outras da região, com potencial econômico e social muito mais completo”, explica.
O oftalmologista se lembra de como a chegada a Prudente foi marcada pelo acolhimento, o que tornou a adaptação tranquila. Outro fator que chamou a atenção do médico foi a cidade ter várias áreas verdes. “Gosto do Parque do Povo”, conta ao g1.
Ainda assim, Diego não deixa de apontar melhorias necessárias. Para ele, é preciso atrair novas indústrias para gerar empregos, além de avançar em questões como transporte público e descarte de lixo. “Porém, a cidade está caminhando tentando melhorar esses problemas”, avalia.
Parque do Povo é um dos locais preferidos do médico, em Presidente Prudente
Arquivo/José Cláudio Cano Rodrigues/Cedida
Prudentino de coração
Atualmente, Diego se dedica à medicina e à administração hospitalar. Ele vê no trabalho um reflexo do próprio desenvolvimento de Prudente. “O hospital agregou mais um ponto positivo para a saúde”, destaca o oftalmologista.
Na visão dele Prudente é um ambiente favorável para empreender, trabalhar e estudar, sobretudo por ser um polo universitário que atrai jovens de toda a região.
Mais de três décadas após deixar o Equador, Diego já se considera prudentino de coração. “Criamos raízes aqui e nos sentimos parte da cidade, sempre querendo o melhor para ela”, afirma ao g1.
Ao falar sobre como descreve Prudente, ele resume: “É uma cidade quente, calma, típica do interior, mas com grande atrativo educacional por conta das universidades”.
No aniversário de 108 anos do município, o médico deixa uma mensagem de esperança: “Que continue prosperando e se destacando cada dia mais no interior de São Paulo”.
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