Israel inicia operação por terra na Cidade de Gaza
Israel lançou nesta terça-feira (16) uma ofensiva por terra contra o grupo terrorista Hamas na cidade de Gaza.
Gaza está ardendo, disse o ministro da defesa de Israel. Imagens mostram veículos militares israelenses circulando pelo maior centro urbano do território palestino. O objetivo, segundo as forças de defesa de Israel, é destruir a infraestrutura dos terroristas, libertar os reféns, e acabar com o Hamas.
350 mil pessoas já deixaram a Cidade de Gaza. Mas 700 mil não sabem o que é pior: fugir ou ficar. O Exército israelense avisou que vai aumentar o número de soldados para enfrentar até 3 mil terroristas que ainda estariam no último reduto do Hamas.
O presidente americano, Donald Trump, ameaçou: os terroristas estarão em “grandes apuros” se usarem reféns como escudos humanos.
Em Genebra, uma comissão estabelecida pela ONU – mas composta por especialistas independentes – concluiu que Israel cometeu genocídio na Faixa de Gaza.
O relatório citou quatro dos cinco atos listados na convenção de 1948: matar, causar danos físicos ou mentais graves, impor deliberadamente condições calculadas para destruir total ou parcialmente a população e impedir nascimentos.
O embaixador de Israel na ONU, Daniel Meron, chamou o texto de escandaloso e falso, baseado em mentiras do Hamas.
“Essas invenções já foram completamente desmascaradas”, disse.
E acrescentou que Israel continua comprometido com o direito internacional e investe para minimizar os danos à população civil, assim como permitir e facilitar os esforços humanitários.
O Alto Comissário das Nações Unidas para Direitos Humanos prefere não usar a palavra genocídio para se referir às ações israelenses. Volker Turk disse que essa determinação cabe ao Tribunal da ONU, mas que as evidências estão se acumulando.
Israel inicia operação por terra na Cidade de Gaza
Reprodução/TV Globo