Polícia Civil investiga série de envenenamentos de cães e gatos em Ribeirão Vermelho, MG


Polícia Civil abre inquérito para investigar animais envenenados em Ribeirão Vermelho
A Polícia Civil está investigando uma onda de envenenamentos de cães e gatos em Ribeirão Vermelho (MG), que tem causado revolta e preocupação entre os moradores. Segundo a prefeitura, entre os dias 16 e 25 de setembro, foram registrados 16 casos, sendo que 12 animais morreram.
📲 Siga a página do g1 Sul de Minas no Instagram
Conforme o levantamento, cerca de 80% das ocorrências envolvem animais que circulavam pela Avenida 26 de Novembro, no Centro da cidade. A suspeita é de que os pets tenham tido contato com alguma substância ainda não identificada.
O delegado responsável pela investigação, Alexandre Rezende Vieira, explicou que esta não é a primeira vez que a cidade enfrenta esse tipo de crime.
“É o terceiro episódio registrado. O primeiro foi no segundo semestre do ano passado. Todos com a mesma característica de envenenamento de grande quantidade de animais que têm acesso à rua principal da cidade. Então, a gente trabalha com a hipótese de todos os casos estarem vinculados”, disse.
Polícia Civil investiga série de envenenamentos de cães e gatos em Ribeirão Vermelho
Reprodução EPTV
Segundo ele, a ação pode ter sido praticada por uma ou mais pessoas. “Pode ser, a gente não pode descartar que seja um grupo de pessoas. Mas o que tudo indica tem se apontado para uma pessoa ou um pequeno número de pessoas”, afirmou.
O delegado destacou ainda as dificuldades enfrentadas na apuração, já que Ribeirão Vermelho é uma cidade pequena, onde os moradores muitas vezes se conhecem e podem ter receio de denunciar
“Trabalhamos desde depoimento de testemunhas que vêm até a delegacia e assumem um depoimento formal, até informações sigilosas, que não identificam quem repassa os dados. A partir disso, a gente desenvolve diligências que podem levar ao avanço da investigação”, explicou.
Ainda segundo o delegado, imagens de câmeras de segurança particulares também podem ajudar na apuração.
“O município não tem câmeras públicas, mas aquele particular que tiver uma câmera, que tiver registrado alguma situação, ainda que não conclusiva, mas que possa levantar suspeita, pode trazer essa imagem para a polícia. A gente faz a triagem e avalia se pode ser utilizada”, concluiu.
Veja mais notícias da região no g1 Sul de Minas

Leave a Reply

Your email address will not be published. Required fields are marked *