Empregada doméstica e ourives são presos suspeitos de furtar e revender joias
Divulgação/SSP-PI
Uma empregada doméstica e um ourives foram presos na manhã desta terça-feira (30), em Teresina e José de Freitas, suspeitos de envolvimento em furto e revenda ilegal de joias de ouro. A Justiça também determinou a interdição da loja do ourives.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Piauí, a empregada teria furtado joias da residência onde trabalhava. Já o ourives é investigado por comprar os itens e revendê-los de forma ilegal.
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As prisões fazem parte de uma nova fase da Operação Ouro Sujo, que investiga a venda ilegal de ouro no estado. A Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão em três locais ligados aos suspeitos, e a Justiça bloqueou as contas bancárias deles.
O delegado Matheus Zanatta, superintendente de Operações Integradas da SSP-PI, disse que o ourives sabia dos riscos e mesmo assim escolheu participar do esquema. Segundo ele, o comerciante ajudava a manter ativa a rede criminosa.
“Só existe roubo de ouro porque tem o receptador como você. Quem faz a receptação de coisas roubadas é tão criminoso quanto quem faz o roubo”, disse o delegado em vídeo gravado na casa do ourives.
O delegado também afirmou que o ourives pode ter cometido lavagem de dinheiro ao tentar legalizar as joias furtadas por meio da revenda no mercado formal.
Furto e receptação de ouro
Comprar ouro roubado ou furtado, mesmo sem saber a origem, é crime de receptação culposa. A pena pode chegar a um ano de prisão.
Se a pessoa compra ouro para revender e sabe que o produto é ilegal, comete receptação dolosa qualificada. Nesse caso, a pena pode chegar a oito anos de prisão.
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