Líderes mundiais apoiam plano de paz para Gaza
Líderes internacionais apoiaram o plano de paz para Gaza apresentado na segunda-feira (29) na Casa Branca. A expectativa agora é sobre uma resposta do Hamas.
O presidente dos Estados Unidos deu ao grupo terrorista Hamas de três a quatro dias para a aceitar o plano. Se o Hamas não fizer isso, “vai ter um fim muito triste”.
“A delegação do Hamas prometeu estudar a proposta com responsabilidade”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores do Catar – que ajuda a mediar as negociações junto com o Egito e, a partir desta terça-feira (30), a Turquia. Delegações dos três países tiveram uma reunião com representantes do grupo.
Depois do anúncio de segunda-feira (29) na Casa Branca, o primeiro-ministro de Israel publicou um vídeo em uma rede social chamando o encontro de histórico. No vídeo, Netanyahu destacou alguns pontos que considerou positivos para Israel. Disse que o acordo permite a permanência de tropas israelenses no território. O que o texto diz é que as Forças de Defesa de Israel deixarão Gaza de forma gradual, à medida que uma força internacional de estabilização assumir o controle. Israel vai manter um perímetro de segurança.
Netanyahu também descartou ter aceitado a criação de um Estado palestino. O penúltimo dos 20 pontos do acordo fala nisso como uma possibilidade, mas só depois do avanço da reconstrução de Gaza e de uma reforma completa da Autoridade Palestina.
A terça-feira (30) foi marcada por mais pressão internacional.
“Incentivamos todas as partes a aproveitarem esta oportunidade. Uma solução de dois Estados continua sendo o único caminho viável para uma paz justa e duradoura no Oriente Médio”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.
O premiê alemão, Friedrich Merz, classificou essa como a melhor chance de pôr fim aos quase dois anos de guerra. O porta-voz do Kremlin disse que a Rússia espera que o plano seja implementado e que ajude a levar a paz ao Oriente Médio. O do Ministério das Relações Exteriores da China destacou que o país apoia os esforços para aliviar as tensões e defende o princípio de “palestinos governando a Palestina”.
A ONU também saudou os esforços de mediação e destacou que apoia qualquer plano de paz. O parágrafo 8 da proposta menciona o papel das Nações Unidas e suas agências para enviar e distribuir ajuda aos palestinos de Gaza. Parentes de reféns demonstraram uma esperança cautelosa. Acredita-se que o corpo de um primo do Udi ainda esteja em Gaza:
“Precisamos que esta guerra termine com todos os reféns em casa”, cobrou.
Líderes internacionais apoiam plano de paz para Gaza apresentado por Trump
Reprodução/TV Globo
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