‘Criciúma: 100 anos de vida’: estreia da série traz história de pai e filho apaixonados pelo Tigre


‘100 Anos de Vida’: 1º episódio traz história de pai e filho apaixonados pelo Criciúma
Que o futebol está no sangue do brasileiro, todo mundo já sabe e antes mesmo de aprender a escrever, muitas crianças já sabem cantar o hino, gritar gol e vestir com orgulho as cores do seu time do coração. Em Criciúma, essa herança tem nome, sobrenome e mascote: é o Tigre que ruge nas arquibancadas e dentro das famílias.
É com esse espírito que estreou na terça-feira (30) a série especial “Criciúma: 100 anos de vida”, dentro do Jornal do Almoço, da NSC TV.
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O primeiro episódio (assista acima) apresenta a história de Adilson Lima Soratto, de 41 anos, e do Benício, o Beni, de apenas 3 anos. Moradores do Centro, eles compartilham uma paixão vibrante pelo Criciúma Esporte Clube, o eterno Carvoeiro.
O episódio foi gravado no Estádio Heriberto Hülse, durante a vitória por 1 a 0 contra o CRB em 21 de setembro. Logo na abertura, Beni grita com entusiasmo um dos cantos mais populares da torcida:
“Sou carvoeiro sim senhor, do sul eu sou; darei a vida só para te ver campeão, te ver campeão; toda a cidade a te apoiar laiá laiá”.
A cena resume o espírito do capítulo: a herança passada de pai para filho não apenas no discurso, mas na voz da arquibancada.
Adilson conta que começou a frequentar o estádio no início dos anos 2000, quando o Tigre voltava a crescer nas competições nacionais, e que dali em diante preto, branco e amarelo, as cores do time, nunca mais saíram das veias.
“Hoje é Criciúma e não tem outro time de coração. Tenho orgulho de ser pai dele e trazer ele pro estádio. Ele vem desde os oito meses de vida, e agora com 3 anos, ele já entende e ver ele torcer e estar comigo é muita felicidade. Ver a alegria dele me transforma. É como o Criciúma diz: é coisa de pai para filho”, conta, emocionado.
Família durante partida do Criciúma no Heriberto Hülse
NSC TV/Divulgação
Para além do futebol: viver em Criciúma
Entre gritos de incentivo e abraços nas arquibancadas, Adilson aproveita para falar sobre algo ainda maior do que o futebol: o desejo de construir futuro para o filho na cidade.
“Eu invisto nos estudos dele. Quero que ele tenha as oportunidades que eu tive aqui. Criciúma tem infraestrutura, tem segurança, tem qualidade de vida. É uma cidade boa pra viver, para investir, para criar família”, afirma.
No episódio de estreia da série, o futebol aparece como símbolo da identidade criciumense: resistente, comunitário e apaixonado. Assim como o hino, que ecoa há décadas, a tradição de torcer pelo Tigre continua viva nos pequenos como Beni, que ainda tropeça nas palavras, mas já sabe exatamente o que é ser Carvoeiro.
Próximos episódios da série “Criciúma: 100 anos de vida”
A série continua ao longo das próximas as terças-feiras, sempre no Jornal do Almoço exibido para Criciúma e todo o Sul catarinense. As reportagens também podem ser vistas no GloboPlay.
Confira o que vem por aí:
07/10 – Episódio 2: Wadissuavo Milack, 100 anos, morador da Linha Batista
14/10 – Episódio 3: Edrovaldo Jaques, voluntário do Pinheirinho
21/10 – Episódio 4: Prof.ª Normélia Farias, referência no movimento antirracista
28/10 – Episódio 5: Benta Assis, escolhedeira centenária do bairro São Sebastião
04/11 – Episódio 6: Richeli Garcia, 19 anos, criada no bairro Juventude
Acompanhe tudo sobre os episódios e a programação da comemoração dos 100 anos de Criciúma no canal especial do g1 SC.

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