Esposa e filha autorizam liberação do corpo de arquiteto chinês vítima de queda de avião no Pantanal


Ultimo vídeo postado do kongjian yu nas redes sociais
O corpo do arquiteto chinês Kongjian Yu foi liberado nesta quarta-feira (1º), em Campo Grande, para a esposa, Ji Qingping, e a filha, Yu Hope Hongmeng. As duas assinaram os documentos no Instituto de Medicina e Odontologia Legal (IMOL), na capital sul-mato-grossense, com acompanhamento de representantes do Consulado da China no Brasil.
Com a liberação do corpo de Kongjian Yu, a Polícia Científica de Mato Grosso do Sul encerrou oficialmente os trabalhos periciais dos corpos das vítimas do acidente aéreo no Pantanal. O corpo foi encaminhado e liberado À família para cerimônias de velório.
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O arquiteto morreu em 23 de setembro, em um acidente aéreo na zona rural de Aquidauana, no Pantanal sul-mato-grossense. Além de Yu, morreram na tragédia o piloto Marcelo Barros e os cineastas Luiz Ferras e Rubens Crispim.
A Sejusp informou na terça-feira (30) que o corpo de Kongjian Yu foi identificado por exame necro-papiloscópico. As impressões digitais de Kongjian Yu foram coletadas em boas condições na segunda-feira (29). A comparação foi feita com os dados do passaporte arquivados no sistema do FBI, nos Estados Unidos.
A Sejusp destacou que a colaboração do FBI foi essencial para confirmar a identidade do arquiteto e concluir o processo pericial com segurança.
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O acidente
A queda do avião de pequeno porte no Pantanal, na noite da última terça-feira (23), ocorreu ao lado da pista de pouso da fazenda Barra Mansa, área turística localizada na zona rural de Aquidauana (MS).
Segundo o Corpo de Bombeiros, o avião arremeteu durante a manobra de pouso. Funcionários que trabalham no local presenciaram o acidente e utilizaram um trator e caminhão-pipa para chegar à aeronave, que explodiu ao atingir o solo, e combater o fogo.
Os corpos das quatro vítimas foram carbonizados. A operação de resgate durou cerca de nove horas e envolveu três militares e uma viatura. O acesso difícil e as condições do terreno dificultaram o trabalho das equipes.
A aeronave tinha matrícula PT-BAN. O modelo era Cessna 175, fabricado em 1958. Segundo dados da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), o avião estava autorizado a voar apenas sob regras visuais e durante o dia.
A Polícia Civil apura duas possíveis irregularidades no voo: operação fora do horário permitido e transporte remunerado de passageiros sem autorização.
Testemunhas relataram que a aeronave sobrevoou a região durante todo o dia, realizando diversos pousos e decolagens. A pista da Fazenda Barra Mansa, onde ocorreu o acidente, só podia ser utilizada até as 17h39, mas a queda aconteceu após as 18h.
Infográfico: veja como é o avião que caiu em MS
Arte g1
Arquiteto chinês Kongjian Yu
Jornal Nacional/ Reprodução

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