Polícia Civil recolhe computador com vírus após ataque hacker atingir servidores da prefeitura em Rio Preto (SP)
Ademir Terradas/Prefeitura de Rio Preto
A Justiça revogou nesta sexta-feira (17) a prisão de dois funcionários públicos suspeitos de envolvimento no ataque hacker ao sistema de computadores da Prefeitura de São José do Rio Preto (SP).
A revogação foi assinada pelo juiz Armando Constantini, da Vara Regional das Garantias, substituindo a prisão por liberdade provisória com algumas medidas cautelares.
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A decisão atendeu à manifestação do Ministério Público, que reforçou a necessidade de novos laudos e relatórios complementares, além da complexidade das investigações. O g1 tenta contato com a defesa dos investigados.
A dupla havia sido presa na manhã desta terça-feira (7). Segundo apurado pela TV TEM, ambos são funcionários da Empro, responsável pela aplicação e gestão de soluções tecnológicas na administração municipal. Um deles estava afastado há dois anos sem remuneração.
Ainda conforme apurado, o funcionário pediu afastamento para abrir uma empresa particular.
No total, foram cumpridos dois mandados de prisão temporária e três de busca e apreensão. Os suspeitos foram localizados em condomínios de luxo e devem permanecer presos por cinco dias na carceragem da Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic).
Na operação, foram apreendidos diversos equipamentos eletrônicos e celulares, que foram encaminhados para perícia.
Em nota, a Prefeitura de Rio Preto informou que, desde o início do ocorrido, os órgãos da administração municipal e a Polícia Civil têm atuado de forma conjunta para identificar e responsabilizar os investigados. Independentemente da origem dos suspeitos, todos serão punidos com o rigor da lei.
Polícia Civil prende envolvidos em ataque hacker à Prefeitura de Rio Preto
Ataque hacker
O incidente comprometeu todos os sistemas da Administração Municipal, afetando especialmente a área da Saúde, considerada prioritária pelo impacto direto à população, a Zona Azul, prejudicou atendimentos do Samu e obrigou a administração a suspender prazos de licitações, por exemplo.
Os serviços foram retomadas depois de seis dias, no dia 11 de junho. A Polícia Civil recolheu pelo menos um computador com vírus na sede da Empro e fez perícia nas máquinas para identificar de onde o ataque surgiu. Três máquinas, no total, foram apreendidas. O resultado do laudo da perícia é desconhecido.
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