Por décadas, o líder supremo do Irã tem buscado equilibrar sua hostilidade ideológica em relação aos Estados Unidos e Israel com um desejo pragmático de evitar uma guerra total.
Mas agora que o presidente americano, Donald Trump, se juntou ao primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu, para levar a luta à república islâmica, o aiatolá Ali Khamenei enfrenta a decisão mais consequente de seus quase 40 anos no poder. Ele deve buscar um compromisso diplomático com Trump, procurar escalar ou tentar manter o conflito limitado a Israel?
Depois que o presidente dos EUA ordenou o bombardeio dos principais locais nucleares do Irã – Fordow, Natanz e Isfahan – nas primeiras horas deste domingo (22) no Oriente Médio (noite de sábado em Brasília), o líder supremo da república desejará mostrar que o regime, ferido e ensanguentado, ainda é capaz de lutar e não será intimidado à submissão.
Leia mais (06/22/2025 – 16h29)