Live Aid, o festival que reuniu o pop e os dois lados do Atlântico contra a fome na África, completou 40 anos no domingo (13). Poucas lembranças no Brasil, como há quatro décadas, quando a transmissão se resumiu a um compacto de fim de noite na TV. É nele que se dá o show da redenção de Freddie Mercury em “Bohemian Rhapsody”, o filme de 2018. Foi muito mais do que isso.
Em entrevista ao jornal The New York Times, Bob Geldof, idealizador do concerto, conta que o ponto alto, na verdade, foi outro. David Bowie cortou uma música de seu breve setlist para mostrar uma reportagem sobre a fome e a guerra civil na Etiópia. Depois de cantar “Heroes”, pediu para a audiência prestar atenção nas imagens que seriam mostradas a seguir nos telões e na TV e doar dinheiro àquela África famélica, que soava irreal em tempos tão modernos. Telefones, à época o método mais rápido de fazer doações, uma medida do quanto o mundo era moderno então, não pararam mais de tocar.
Leia mais (07/15/2025 – 22h00)