A cronista está decidida a arrancar, mesmo que a marretadas, alguma beleza da vida. Acorda procurando assunto entre os lençóis. Estica o braço até o corpo ao seu lado. Quem sabe possa falar de amor. De conversas matinais ao pé do ouvido. De como ele canta mal no chuveiro. Mas o sujeito em questão mal respira, abatido no solo do colchão por uma caixa de antidepressivos.
Leia mais (08/24/2025 – 07h00)