Abortar não é comprar cigarro

“Você sabia que o nascituro é descartado como lixo hospitalar?” Esse é um dos cartazes que meninas e mulheres teriam que engolir – junto com a dor, angústia, choro – ao entrarem num hospital em busca do aborto legal. A Lei 8.936/25, recém-sancionada pelo prefeito Eduardo Paes, obrigava todas as unidades de saúde do Rio de Janeiro a exibir slogans antiaborto de uma sensibilidade ímpar. “Aborto pode causar infertilidade e até morte” ou “Dê uma chance à vida: doe o bebê”. Um mural de chantagem emocional instalado justamente onde vítimas destroçadas deveriam encontrar acolhimento, não intimidação.
Leia mais (06/22/2025 – 08h00)

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