Acidentes com bicicletas elétricas dobram no Rio em 2025
Acidentes com bicicletas elétricas dobraram no RJ em 1 ano. O Corpo de Bombeiros registrou 215 ocorrências entre janeiro e setembro de 2025, ante 112 no mesmo período de 2024.
Entre os casos estão atropelamentos e até incêndios. Pedestres ainda relatam alta velocidade, bikes circulando em calçadas e condutores desrespeitando sinais de trânsito.
“A gente vê muito essa situação quando tá fazendo passeio com bebê na orla”, disse a aposentada Hildimar Ramos.
O operador de equipamentos Júlio Campos diz ter sido atropelado 4 vezes.
“A maior evidência disso é na hora do almoço, quando os garotos saem do colégio com as bicicletas elétricas. O carro tá parado no sinal, você atravessa na faixa, mas vem alguém do nada e quase te acerta”.
Patinetes, bicicletas elétricas, autopropelidos e ciclomotores: saiba como diferenciar cada veículo
Bicicletas elétricas se multiplicam pelas ruas do Rio, mas número de acidentes preocupa pedestres
Reprodução/TV Globo
Regras e fiscalização
Segundo o Conselho Nacional de Trânsito (Contran):
Bicicletas elétricas: motor de até 1.000 watts, acionado pelo pedal, velocidade máxima de 32 km/h.
Autopropelidos (patinetes, skates, hoverboards): até 1.000 watts, velocidade máxima de 32 km/h.
Ciclomotores: podem chegar a 50 km/h, exigem placa e habilitação específica; só podem trafegar nas ruas.
Nas calçadas, bicicletas, patinetes e skates elétricos devem respeitar limite de 6 km/h; nas ciclovias, até 20 km/h.
O prazo para regularização de ciclomotores termina em 31 de dezembro.
Até a publicação desta reportagem, a Prefeitura do Rio não havia respondido aos pedidos de esclarecimento sobre a fiscalização desses casos.