Agressões a bebê passam a ser investigadas como tentativa de homicídio em Jundiaí


Criança vítima de maus-tratos está internada em estado grave no Hospital Universitário (HU) de Jundiaí (SP)
Prefeitura de Jundiaí/Reprodução
As agressões a um bebê de um ano e três meses, que está internado em estado gravíssimo na UTI de um hospital de Jundiaí (SP), vão ser investigadas como tentativa de homicídio, segundo a Polícia Civil. A mãe da criança teve a prisão preventiva decretada pela Justiça.
Inicialmente, o caso foi registrado como lesão corporal grave e maus-tratos, no entanto, a polícia informou que há indícios de que a criança era agredida desde fevereiro, quando foi atendida pela primeira vez no Hospital Universitário (HU) de Jundiaí.
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Em nota enviada nesta quarta-feira (24), o HU informou que o bebê permanece internado na UTI em estado extremamente grave. Também disse que a criança respira com o auxílio de aparelhos e que a equipe iniciou o protocolo para investigação de morte encefálica.
O delegado Rafael Diório, do 5º DP de Jundiaí, disse à TV TEM que as investigações apontam que o bebê era agredido “de forma intensiva”, com fraturas nos braços, queimaduras, e um quadro de desnutrição.
“É uma sequência de condutas que não são compatíveis somente com maus-tratos. Consideramos até quase como uma tortura, porque desde fevereiro a criança é vítima dessas agressões físicas intensas. Não é só um ralado. É um caso muito triste mesmo”, explica o delegado.
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Na terça-feira (23), a Câmara Municipal também aprovou uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar a atuação do órgão. O intuito é investigar uma possível omissão do Conselho no cumprimento de suas funções em relação à vítima.
Relembre o caso
A mãe, uma mulher de 23 anos, foi denunciada para a polícia por uma médica no dia 19 de setembro.
De acordo com o boletim de ocorrência, a criança foi inicialmente levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Vetor Oeste e, em seguida, transferida ao Hospital Universitário (HU).
Além dos ferimentos pelo corpo, a vítima teve quatro paradas cardíacas ainda enquanto estava na UPA. Em fevereiro, a menina havia sido internada por oito dias por apresentar quadro de desnutrição e marcas de mordidas pelo corpo.
Ainda conforme o boletim, a vítima era acompanhada pela médica desde a primeira internação e, por isso, a profissional denunciou o caso às autoridades. O Conselho Tutelar também mantinha contato com a família, mas a mulher se mudou de endereço e não comunicou o órgão.
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