Lagoa do Gomes está tomada por plantas aquáticas em Itapemirim
Um dos principais pontos turísticos de Itapemirim, no Sul do Espírito Santo, a Lagoa do Guanandy, foi tomada por plantas aquáticas. Os moradores cobram a limpeza da lagoa, porque o excesso de algas tem afastado turistas da região. A proliferação desses vegetais pode estar ligado à poluição da água.
Segundo a prefeitura, uma empresa será contratada para resolver o problema.
O biólogo Hugo Matos explicou que as algas se proliferam quando há excesso de nutrientes no ambiente, geralmente vinculados à matéria orgânica, como esgoto doméstico ou fertilizantes.
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“Esse processo de floração ou eutrofização acontece por excesso de nutrientes que estão chegando nessa água e esse excesso é um ambiente adequado para que esses indivíduos cresçam e tomem conta da linha da água como foi observado”, afirmou.
Algas se proliferam e tomam conta de lagoa de Itapemirim, no Espírito Santo
Filipe Vargas/ TV Gazeta
A Lagoa do Guanandy é popularmente conhecida como Lagoa do Gomes. Com mais de 5 mil hectares, a lagoa é considerada um cartão postal para os moradores. Mas a paisagem está diferente. E esse não é um problema novo.
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Algas se proliferam e tomam conta de lagoa de Itapemirim, no Espírito Santo
Filipe Vargas/ TV Gazeta
Problema se repete todo ano
Segundo moradores, a grande quantidade de plantas aquáticas é um problema repetitivo e que afasta os visitantes que vão até a região.
“Tem bastante alga o ano todo, porque não vem sendo feita a manutenção. A prefeitura chegou a limpar um pouco, mas ainda tem muita alga”, afirmou o presidente da Associação de Moradores, Rodrigo Ferreira Benevides.
Veja como está a Lagoa do Guanandy, que foi tomada por plantas aquáticas
Prefeitura reconhece problema
A Prefeitura de Itapemirim reconheceu que o problema é antigo e afirmou que existe um planejamento para tentar resolver a situação no próximo verão. “Uma empresa especializada vai fazer a retirada e controle dessas plantas aquáticas”, afirmou o secretário Municipal de Meio Ambiente, Jean Paz.
O secretário disse ainda que as plantas aquáticas presentes na Lagoa do Guanandy são comuns nesses ambientes e que, apesar da quantidade, não são prejudiciais à saúde.
“Muitas vezes acham que a planta aquática pode trazer algum malefício. O prejuízo é mais paisagístico e atrapalha onde as pessoas possam usar para tomar banho”, completou o secretário.
Algas se proliferam e tomam conta de lagoa de Itapemirim, no Espírito Santo
Filipe Vargas/ TV Gazeta
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