Sargento da PM é procurado por tentar matar ex-companheira e ex-cunhada em Manaus
Mais de 50 policiais militares estão presos no Amazonas por crimes como homicídio e ameaça. Ao todo, são 53 PMs e 6 ex-PMs, parte deles ainda não julgada, mas que continua recebendo salários da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-AM).
Mais de 50 policiais militares estão presos no Amazonas por crimes como homicídio e ameaça. Ao todo, são 53 PMs e 6 ex-PMs, parte deles ainda não julgada, mas que continua recebendo salários da Secretaria de Segurança Pública do estado (SSP-AM).
O policial preso mais antigo foi detido em 2020 por homicídio. Entre os detidos, 22 cometeram crimes do mesmo tipo, incluindo aquele que cumpre atualmente a maior pena: 37 anos.
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Desde janeiro, a Polícia Militar abriu 139 investigações internas na Diretoria de Justiça e Disciplina e outras 68 na Corregedoria do Sistema de Segurança Pública, totalizando 207 procedimentos para apurar a conduta de policiais.
Mesmo com vídeos, testemunhas e outras evidências, os policiais só são formalmente denunciados após o Ministério Público Militar apresentar a acusação. O promotor de Justiça Igor Starling destacou que nem sempre as testemunhas comparecem aos julgamentos, dificultando a punição efetiva.
“A possibilidade de absolvição é muito grande, porque o Código de Processo Penal Militar prevê, no seu artigo 297, que o juiz tem que julgar com base nas provas colhidas em juízo. Ou seja, aquelas provas, que em tese ainda não são provas, mas que têm elementos de convicção colhidos na fase de investigação, precisam ser confirmadas mediante contraditório e ampla defesa no processo penal militar”, explicou o promotor.
Enquanto aguardam julgamento, 36 policiais continuam recebendo salários da Secretaria de Segurança Pública, a menos que a Justiça determine a suspensão dos pagamentos. A corporação não informou quanto isso custa aos cofres públicos.
O comandante-geral da Polícia Militar do Amazonas, coronel Klinger Paiva, afirmou que o número de policiais presos é pequeno em relação à tropa total do estado.
“Esse número não representa nem meio por cento da nossa tropa, que é composta por homens e mulheres que saem todos os dias para defender a sociedade. São pessoas íntegras e honestas, que nem eles mesmos compactuam com a conduta de alguns policiais que infringem a lei”, disse.
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Divulgação