
Capa do álbum ‘Eliana Pittman & SP Pops Jazz Band ao vivo’
Murilo Alvesso com design de Leandro Arraes
♫ NOTÍCIA
♬ Após um aclamado álbum em que abordou o repertório do sambista Jorge Aragão com produção musical e arranjos de Rodrigo Campos, Nem lágrima nem dor (2025), lançado em março, Eliana Pittman entra no universo jazzístico da canção norte-americana da primeira metade do século XX.
Encerrando as comemorações pelos 80 anos de vida, festejados em 14 de agosto, a cantora carioca lança na quinta-feira, 20 de novembro, Dia da Consciência Negra, o álbum Eliana Pittman & SP Pops Jazz Band ao vivo.
Com capa criada por Leandro Arraes a partir de foto de Murilo Alvesso, o álbum chega ao mercado fonográfico digital em edição da gravadora Nova Estação com o registro do show produzido por Thiago Marques Luiz e apresentado em 20 de novembro de 2024 – exatamente um ano antes da edição do disco – no Sesc 24 de Maio, na cidade de São Paulo (SP).
Na companhia da sinfônica paulistana SP Pops Jazz Band, orquestrada em cena sob a regência do maestro Ederlei Lirussi, a cantora aborda os standards S wonderful (George Gershwin e Ira Gershwin, 1927), The man I love (George Gershwin e Ira Gershwin, 1927), As time goes by (Herman Hupfeld, 1931), It don’t mean a thing (If it ain’t got that swing) (Duke Ellington, 1932), Summertime (George Gershwin, Ira Gershwin e DuBose Heyward, 1935), I’ve got you under my skin (Cole Porter, 1936), My funny valentine (Richard Rodgers e Lorenz Hart, 1937), Unforgettable (Irvin Gordon, 1951), Fly me to the moon (Bart Howard, 1954) e Moon river (Henry Mancini e Johnny Mercer, 1961).
O álbum Eliana Pittman & SP Pops Jazz Band ao vivo reconecta a cantora com o início da carreira nos anos 1960, década em que Eliana fez shows e discos com o padrasto Booker Pittman (1909 – 1969), clarinetista e saxofonista norte-americano que a ninou no berço do jazz, gênero norte-americano amalgamado no Brasil com o samba na época em que pai e filha dividiam a cena e os estúdios.
No álbum, Eliana Pittman sai somente do universo jazzístico ao cantar o bolero Esta tarde vi llover (Armando Manzanero, 1961) em tributo a mãe, Ophelia Pittman (1922 – 2000), ardorosa admiradora desse bolero.