Porto de Santos
APS/Divulgação
A Autoridade Portuária de Santos (APS) concluiu em setembro os serviços de dragagem no Porto de Santos, no litoral paulista, após dois meses de trabalho. A ação removeu sedimentos e manteve a profundidade de 15 metros no canal de navegação, entre a região da Alemoa e a Barra, na Ponta da Praia. A ação também contemplou os berços de atracação.
O serviço foi realizado pela Van Oord, responsável pelo desassoreamento da área navegável do porto. O acordo com a APS tem valor de R$ 290,6 milhões e vigência até dezembro de 2025.
De acordo com o presidente da APS, Anderson Pomini, a manutenção contribui para o andamento do projeto de aprofundamento do canal, que não é realizado há 13 anos e visa ampliar a capacidade do complexo portuário.
“Estamos abrindo caminho seguro para chegarmos aos 16 e, na sequência, aos 17 metros de profundidade, o que trará a tranquilidade definitiva para recebermos, a qualquer hora do dia ou da noite, os maiores navios do mundo”, afirmou Pomini.
Segundo a APS, o acúmulo de sedimentos pode reduzir a profundidade do canal e dificultar a passagem de grandes navios. Todo o material dragado é descartado no Polígono de Disposição Oceânica (PDO), localizado a cerca de 12 km da entrada do porto.
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Ampliação da profundidade do canal
A APS informou que a dragagem para 16 metros é um passo inicial. Em futuras concessões, há previsão de novos investimentos que podem levar o canal a atingir 17 metros, ampliando ainda mais o potencial logístico do cais santista.
O aprofundamento do canal está previsto para ocorrer ao longo dos 24,6 quilômetros de extensão do canal do porto.
Porto de Santos
Recentemente, uma comitiva do Congresso Nacional realizou uma visita técnica no Porto de Santos. O cais santista vai servir de modelo para atualização da nova lei dos portos. Confira:
Comitiva do Congresso Nacional realiza visita ténica no Porto de Santos
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