Veterano torcedor de futebol, se bem que há muito tenha trocado a arquibancada pelo sofá, algo passou a me fascinar além dos passes, dribles e gols. É a apropriação periódica de termos e expressões que não se usavam e que, de uma rodada para outra, assomam o vocabulário dos narradores e comentaristas. E, quando adotados por um, passam a ser usados por todos. Em pouco tempo, essa nova língua é assimilada pelos técnicos, jogadores, gandulas e, de taco na mão e palito na boca, pelo torcedor no botequim.
Leia mais (07/20/2025 – 08h00)