Em passagem distraída pela internet, esbarrei num verbete a meu próprio respeito produzido pela inteligência artificial. O texto me classificou como autor de biografias. Até aí, tudo bem. Só que das biografias de Carmen Miranda, Garrincha e Nelson Cavaquinho. Ao me ver atribuída a biografia do maravilhoso sambista, autor de “A Flor e o Espinho”, enrubesci. Não tenho essa honra, e não por falta de admiração por Nelson. Não apenas o conheci como, na flor dos 19 anos, bebi com ele algumas vezes num botequim da Lapa ?ele, cachaça; eu, Crush. Mas a vida tem seus desígnios e acabei mesmo como biógrafo de Nelson Rodrigues, não Cavaquinho.
Leia mais (10/11/2025 – 08h00)