
Trecho da BR-376 é interditado após afundamento de pavimento em Tibagi, segundo PRF
A BR-376 começou a receber obras de recuperação em Tibagi, nos Campos Gerais do Paraná, nove meses depois do asfalto rachar nas duas pistas do sentido sul devido a um deslizamento na margem da rodovia.
O pavimento afundou no final de janeiro. Desde então, o trânsito foi desviado para uma das pistas sentido norte. Veja imagens da época no vídeo acima.
O trecho afetado fica na altura do km 435, nas proximidades do entroncamento com a BR-153, e liga o norte do estado à capital Curitiba. A concessionária PRVias assumiu o trecho em maio, passou a fazer estudos e projetos para o local, e iniciou as obras de recuperação nesta última semana de outubro.
A previsão é que os trabalhos – e o desvio – vão até março de 2026.
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“A concessionária fez estudos geotécnicos detalhados para compreender as causas do sinistro. Em seguida, fez também o levantamento topográfico da área para análise de movimentações do terreno e sondagens de solo. A PRVias então contratou uma empresa especializada nesse tipo de sinistro, que elaborou o projeto executivo de engenharia para a obra e recebeu autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para começar o serviço”, explica a empresa.
Obras iniciaram na segunda-feira (27), segundo a PRVias
PRVias
O plano de recuperação prevê a implantação de um escoramento provisório na pista, que possibilita a escavação de cerca de 5 metros de profundidade para a retirada integral do material instável que provocou o deslizamento.
Segundo a PRVias, o novo aterro será reconstruído exclusivamente com rochas, o que amplia a capacidade de drenagem e durabilidade à estrutura.
“Dessa forma, também é possível acelerar o cronograma de execução porque a incidência de chuvas, típica do fim de ano, interfere menos no trabalho. Para garantir a estabilidade definitiva do local, será construído um muro de gabião (estrutura de contenção feita com caixas metálicas preenchidas com pedras) ao longo da lateral da pista”.
A empresa complementa que, após a reconstituição completa do aterro, será feita a recomposição do corpo de aterro e do pavimento em uma extensão de aproximadamente 100 metros, com a reinstalação dos dispositivos de segurança – que incluem novas defensas metálicas e sinalização, tanto vertical quanto horizontal.
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