Temporal com rajadas de vento derruba árvores e alaga ruas em Campinas
Após meses de seca, Campinas registrou, nesta segunda-feira (22), o maior volume acumulado de chuva desde abril de 2025. Segundo o Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas Aplicadas à Agricultura (Cepagri), o volume acumulado de chuva, até a publicação desta reportagem, foi de 47 mm.
As chuvas atingiram a cidade durante a madrugada e no início da tarde, com rajadas de vento chegando a 74 km/h, provocando alagamentos e queda de árvores. De acordo com o metereologista Bruno Bainy, do Cepagri, “não tínhamos chuvas acima de 30 mm acumulados desde 9 de abril, quando o volume medido na nossa estação foi de 51,8 mm”.
O meterologista afirma que as principais chuvas do dia já aconteceram, mas ainda é possível ter chuvas nas próximas horas, até a madrugada de terça-feira.
A Defesa Civil do Estado de São Paulo afirmou que, desde abril, a região de Campinas passou a ser influenciada por um período prolongado de tempo seco, no qual as precipitações ocorreram de forma mais isolada e com volumes reduzidos.
Tempestade
A tempestade que atingiu a região de Campinas (SP) na tarde desta segunda-feira (22) causou estragos em diversas cidades. Na metrópole, de acordo com a Prefeitura, os ventos chegaram a 74,1 km/h e o índice de chuva acumulado foi de 55,6 milímetros
Houve queda de árvores e diversos pontos de alagamento. Ainda segundo a Prefeitura, Barão Geraldo teve a maior quantidade de chuva registrada.
Às 13h53 a Defesa Civil emitiu um alerta severo sobre a aproximação de temporais com rajadas de vento e risco de queda de árvore e destelhamento. A previsão, segundo meteorologistas do Cepagri, é que o dia seja marcado por chuvas volumosas com maior intensidade no período da tarde.
Alagamento na Avenida Princesa d’Oeste, em Campinas
Heitor Moreira/EPTV
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