Caso Cátia Raulino: falsa professora é condenada a 10 anos de prisão por fraude processual


Cátia Raulino: falsa professora é condenada por danos morais
TV Bahia
A Justiça condenou a falsa professora de direito Cátia Regina Raulino a 10 anos de prisão por fraude processual, violação de direito autoral e uso de documento público falso. Ela era acusada de plagiar obras de ex-alunos, que foram publicadas em um livro, como se fossem dela.
*Reportagem em atualização
Relembre o caso
Cátia Raulino dizia ser formada em Direito, com mestrado, doutorado e pós-doutorado, e passou a ser investigada depois que alunas de uma faculdade particular em Salvador denunciaram que tiveram artigos plagiados por ela.
Um dos advogados formados em uma das turmas que a falsa professora lecionava acionou o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) contra a ela, pedindo indenização de R$ 30 mil.
A acusada chegou a apresentar documentos à polícia para tentar comprovar que os títulos era reais, mas o delegado Antônio Carlos Magalhães, titular da delegacia da Boca do Rio (9ª DT), que investigou o caso, disse que nenhum deles era um diploma ou equivalia aos títulos que Cátia dizia possuir.
As universidades onde ela disse ter estudado negaram que Cátia Raulino tenha concluído os cursos. Segundo as ex-alunas que denunciaram os plágios, quando ainda eram estudantes, elas tiveram os trabalhos de conclusão de curso incluídos em livro e revista e, nas publicações, a professora assinou os textos como dela, sem as citar.
Cátia Raulino atuou como professora e coordenadora de faculdades particulares da capital baiana. Ela divulgava o trabalho nas redes sociais, porém, um dos perfis, que tinha mais de 180 mil seguidores no Instagram, foi desativado.
A Universidade Federal da Bahia (Ufba) chegou a refazer duas bancas de mestrado que tiveram a participação dela.
Cátia também trabalhou por cerca de um ano no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Por meio de nota, à época do início das investigações, o TJ-BA informou que ela atuou no órgão entre fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, no cargo temporário de supervisor.
MP-BA apura ao menos seis denúncias contra Cátia Raulino
Reprodução/TV Bahia
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