Jenife Silva estava se formando em medicina
Reprodução/Redes sociais
O adolescente de 16 anos indiciado pelo assasinato da brasileira Jenife Silva, de 37 anos, morta em abril deste ano na Bolívia, foi solto por decisão da juíza Leda Mirna Ojopi Ribero nesta quarta-feira (1º). A informação foi confirmada pela família da vítima.
A família informou que, a justiça entendeu que o adolescente poderia aguardar o julgamento em liberdade. A previsão é que a audiência ocorra no próximo dia 10 de outubro na Bolívia.
Natural de Santana (AP), Jenife foi encontrada morta em seu apartamento, na cidade boliviana de Santa Cruz de la Sierra. Segundo o que foi repassado pela polícia local, Jenife morreu por asfixia mecânica.
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Nas redes sociais familiares e amigos de Jenife lamentaram a decisão.
“Vamos continuar na luta e tentar que ele seja condenado”, disse Jessica Silva, irmã da vítima.
O suspeito foi indiciado em junho deste ano após a investigação encontrar indícios da autoria do crime através de buscas no celular do suspeito, como vídeos, fotos e a localização dele.
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A brasileira Jenife Silva, de 37 anos, natural de Santana (AP), foi encontrada morta em seu apartamento no dia 2 de abril na Zona Norte de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia. Segundo o que foi passado pela polícia boliviana, Jenife morreu por asfixia mecânica.
De acordo com as autoridades bolivianas, a mulher foi vítima de um feminicídio praticado por um adolescente de 16 anos. O caso é investigado pelo Ministério Público da Bolívia.
Uma amiga da vítima esclareceu que Jenife tinha terminado o curso de medicina em Santa Cruz, onde residiu por 6 anos, e já estava morando novamente no Amapá. A vítima retornou à Bolívia para buscar o diploma do curso.
Segundo o relatório preliminar da polícia boliviana, o adolescente se apresentou na delegacia e alegou ter uma relação próxima da vítima.
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