Caso Juliana Chaar: motorista que atropelou e matou assessora jurídica é solto após mais de 2 meses preso


Diego Luiz Gois Passo deve deixar o presídio ainda nesta quinta-feira (25)
Reprodução
A Justiça do Acre concedeu habeas corpus, nesta quinta-feira (25), a Diego Luiz Gois Passo, preso desde julho por atropelar e matar Juliana Chaar Marçal, em Rio Branco.
O pedido de liberdade foi julgado durante a sessão da Câmara Criminal.
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Os desembargadores levaram em consideração que Diego é réu primário e tem residência fixa. Ele deve cumprir algumas medidas cautelares enquanto estiver solto. Dentre elas:
Recolhimento domiciliar noturno;
Monitoramento eletrônico;
Proibição de frequentar bares.
Diego Luiz se entregou às equipes do Grupo Especial de Operações em Fronteira (Gefron) e da Polícia Penal durante uma operação no Bujari, interior do Acre, em 15 de julho.
Três dias antes, ele havia fugido de uma operação policial montada para capturá-lo.
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Diego Luiz Passo se entregou na manhã desta terça-feira (15) no posto do Gefron
Na época, a polícia esteve em uma propriedade rural da família do suspeito e prendeu uma prima dele e o marido dela por posse ilegal de arma de fogo.
Advogado solto
No último dia 18, o advogado e amigo de Juliana Chaar, Keldheky Maia da Silva, que atirou durante a confusão, foi solto após a defesa conseguir um recurso.
O advogado chegou a ser preso ainda na noite do incidente, mas saiu no dia seguinte, e voltou a ser preso no dia 7 de agosto por tentativa de homicídio.
Keldheky Maia foi preso novamente nesta quinta-feira (7)
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Ele também foi liberado para cumprir medidas cautelares, como: comparecimento periódico para prestar informações, proibição de ausência da cidade e uso de tornozeleira eletrônica.
Relembre o caso
Servidora do Tribunal de Justiça do Acre (TJ-AC), Juliana Chaar Marçal, de 36 anos, morreu após ser atropelada durante uma confusão na casa noturna Dibuteco, na Rua São Sebastião, bairro Isaura Parente, em Rio Branco. O atropelamento ocorreu por volta das 5h48 do dia 21 de junho.
Juliana Chaar chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas não resistiu e morreu horas depois
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Diego Luiz Passo, que dirigia a caminhonete que atingiu Juliana, fugiu do local. A partir daí, uma operação foi montada para localizá-lo. Ele só foi preso quase 25 dias após a morte de Juliana.
Diego alegou que não viu Juliana antes de bater com a caminhonete nela. A defesa alegou, na época, que ele não tinha a intenção de atropelar a servidora, que tentou retornar para prestar socorro, contudo, ficou com medo da aglomeração e fugiu.
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