Boeing 737 Max da American Airlines volta a voar
AP
Companhias Aéreas dos Estados Unidos afirmaram que suspenderam funcionários que fizeram comentários desrespeitosos a respeito do assassinato do ativista Charlie Kirk nas redes sociais. A decisão foi compartilhada em comunicados divulgados nas redes sociais e para a imprensa americana desde esse sábado (13).
✅ Clique aqui para seguir o canal de notícias internacionais do g1 no WhatsApp
Para a emissora americana Fox News, a Delta Air Lines confirmou que “diversos funcionários” foram suspensos por conta de postagens nas redes sociais sobre a morte do ativista. Segundo a empresa, elas violavam as regras internas sobre mídias sociais e podem resultar na demissão dos funcionários.
“Estejamos de uniforme e em serviço, online ou em público, nossos colegas, clientes e comunidades esperam que reflitamos os valores da Delta — integridade, cuidado e liderança servidora — que consideramos fundamentais”, disse o CEO da Delta, Ed Bastian, em um e-mail para a empresa que a Fox Bussiness teve acesso. “Lembrem-se de que todos nós representamos a Delta, o tempo todo, em qualquer espaço. É essencial que ajamos de maneira a sustentar nossos valores compartilhados e a conexão humana que nos define”.
O Secretário de Transporte americano, Sean Duffy, confirmou no X que os pilotos da American Airlines que comemoraram morte de Kirk na internet foram removidos do serviço pela empresa.
“Esse comportamento é nojento e eles deveriam ser demitidos”, afirmou. “Qualquer empresa responsável pela segurança do público viajante não pode tolerar esse tipo de conduta”.
A United Airlines também confirmou o afastamento de funcionários que violaram a política das redes sociais da empresa para a mídia americana.
“A tolerância é zero para violência motivada politicamente ou qualquer tentativa de justificá-la”, afirmou a companhia.
LEIA MAIS
Médico brasileiro tem visto dos EUA proibido após postagem elogiosa a assassinato viralizar
Viúva de Charlie Kirk posta fotos de velório: ‘Se achavam que a missão do meu marido já era grande, vocês não têm noção’
‘Cena traumatizante’: brasileiros vivem momentos de pânico durante assassinato de ativista conservador Charlie Kirk
O assassinato
Assassino do influenciador e ativista americano Charlie Kirk se entrega à polícia
Charlie Kirk, um influenciador republicano de 31 anos aliado do presidente dos EUA, Donald Trump, morreu na quarta-feira (10) após ser baleado no pescoço enquanto falava em um evento na Universidade Utah Valley.
O suspeito do crime, Tyler Robinson foi preso na sexta-feira (12) após ter sido denunciado por familiares e amigos. Ele ainda é tratado como suspeito pelo FBI e a polícia de Utah, que têm investigações em andamento.
Segundo o governador republicano, Robinson estava em um relacionamento com um parceiro em transição de gênero e que essa pessoa está colaborando com as autoridades. Kirk respondia a uma pergunta sobre pessoas transgênero e tiroteios em massa quando foi morto a tiros.
Após a prisão, Tyler Robinson foi acusado de homicídio qualificado, obstrução da justiça e porte ilegal de armas, segundo a imprensa americana. A Justiça determinou que ele seja mantido preso sem direito a fiança.
O jornal The New York Times publicou reportagem apontando que Robinson teria dito a amigos em uma plataforma de comunicação que o autor do crime era um sósia seu “tentando lhe causar problemas”.
Charlie Kirk
Reprodução/Fantástico