Condomínios que apostam em energia limpa reduzem custos e ganham reconhecimento


Condomínios que apostam em energia limpa reduzem custos e ganham reconhecimento – Crédito: Divulgação

Em condomínios, decisões que reduzem ou interferem na taxa condominial chamam a atenção imediata, e a conta de luz tem sido um tema em alta. Por isso, síndicos que lideram a adoção de energia limpa costumam ser vistos como gestores que entregam resultado prático: menos gasto e mais inovação.
Uma alternativa que tem ganhado tração é a Geração Distribuída Compartilhada: em vez de instalar painéis solares em cada unidade, até porque nem sempre tem o espaço necessário ou a aprovação do investimento, o condomínio contrata a participação em usinas solares remotas e recebe créditos que diminuem a fatura da conta de luz todo mês. O efeito, além de econômico, também gera um impacto ambiental positivo, e costuma se refletir na percepção positiva dos moradores.
Por que faz diferença no bolso (e na gestão)
A adoção de energia limpa em escala condominial tem dois efeitos imediatos. O primeiro é financeiro: a geração distribuída de energia permite reduções mensais na fatura que podem ser percebidas logo no primeiro mês após a adesão, sem nenhum custo de manutenção ou obra.
O segundo é reputacional: condomínios passam a comunicar uma postura sustentável que agrega valor à gestão e ao próprio imóvel. Tudo isso com baixo esforço e alto retorno.
Para entender em números: um condomínio com fatura de R$ 5.000 por mês que consegue negociar 15% de economia via Geração Distribuída teria R$ 750 a menos na conta de luz já a partir do primeiro mês de contratação efetiva do serviço, uma redução que impacta diretamente a previsão orçamentária e a taxa cobrada dos condôminos. Em 1 ano, a economia para o condomínio seria de R$ 9.000 (Este é um exemplo ilustrativo; resultados dependem do contrato, do consumo e da empresa escolhida.)
Além disso, o crescimento acelerado do setor mostra que essa não é uma solução de nicho: em 2024 foram instalados quase 783 mil sistemas de micro e minigeração distribuída no país, que ampliam a participação da geração distribuída no mix elétrico brasileiro. E a modalidade cresceu quase 60% no país, segundo a ANEEL.
Esses números evidenciam disponibilidade de oferta e maturidade do mercado para atender condomínios. Empresas especializadas, como a Lemon Energia, já reúnem dezenas de usinas parceiras e mais de 15 mil clientes consumindo energia solar compartilhada todo mês.
Governança condominial: passos práticos
Se no passado projetos de energia em condomínios envolviam estudos jurídicos, longas análises e obras caras, o modelo de Geração Distribuída mudou esse cenário. Hoje, o processo é simplificado: o síndico atua como articulador da decisão e a maior parte da operação fica a cargo da empresa de G.D. parceira.
Na prática, o passo a passo é objetivo:
Avaliar e escolher o parceiro de G.D.: analisar propostas, comparar contratos e selecionar a solução que mais se ajusta ao perfil do condomínio.
Fechar a negociação: com a proposta formal em mãos, o condomínio firma o contrato de adesão.
Enviar documentos básicos: apenas dados do titular da conta e faturas de energia são necessários para viabilizar a adesão e tudo isso pode ser feito de forma online.
Acompanhar a conexão da energia: a empresa parceira intermedia todo o processo com a distribuidora e a usina solar. O síndico acompanha apenas os prazos até que a compensação de créditos seja efetivada.
Monitorar no aplicativo: a partir da conexão, o condomínio já passa a receber os créditos e acompanhar, em tempo real, a economia mensal diretamente pelo app, que ainda emite lembretes de pagamento.
Comunicar a conquista aos moradores: além de reforçar a imagem de gestão inovadora e sustentável, alguns parceiros permitem que moradores individuais também adiram ao mesmo modelo, ampliando o impacto coletivo. No caso da Lemon Energia, essa possibilidade está disponível, fortalecendo o senso de comunidade em torno da decisão.
Esse passo a passo foi redigido levando em conta a experiência de G.D. da Lemon Energia que permite que a contratação seja feita de forma digital, sem burocracias, oferece a experiência de acompanhamento da conta de luz pelo aplicativo Lemon e permite que moradores de condomínios que aderiram à Lemon também possam contratar a solução.
Benefícios que não cabem só na fatura
Além da economia direta, há ganhos indiretos: redução da pegada de carbono do condomínio, possibilidade de comunicação em materiais de venda/locação e maior aceitação por moradores que valorizam práticas sustentáveis. Em mercados onde a sustentabilidade pesa no momento da compra ou aluguel, essa posição pode até influenciar o valor percebido do imóvel.
Empresas digitais do setor, como a Lemon Energia, também têm investido muito em tecnologia e design para oferecerem a melhor experiência com a conta de luz nesse modelo de serviço. Com a tecnologia, o app da Lemon tem várias vantagens para os síndicos ou clientes moradores, como enviar lembrete sempre que a fatura estiver próxima do vencimento, visualizar o extrato de consumo e economia de energia (mês e histórico) e monitorar qual a contribuição ambiental do condomínio para o planeta, através do cálculo de compensação de CO2.
Gestão que entrega resultado
Síndicos que lideram a transição energética não estão apenas cortando custos: estão ressignificando o papel da gestão. O eleitorado condominial tende a lembrar decisões que melhoram o caixa e a qualidade de vida coletiva. E a energia limpa, quando bem explicada e executada, entrega ambos.
Em um mercado cada vez mais regulado e com oferta amadurecida, a questão para quem administra prédios é menos se a energia solar faz sentido e mais qual o melhor formato para implementar e como envolver moradores sem transformar a mudança em conflito, de preferência sem custos ou obras.

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