
Cúria da Diocese de Anápolis, em Goiás
Reprodução/Site da Ordem dos Frades Menores Conventuais
Um processo do Direito Canônico envolvendo o batismo de uma criança em Anápolis, sem a participação do pai, pode chegar a Santa Sé, no Vaticano, de acordo com a advogada Mariane Stival. Ao g1, ela contou que o caso teve início após o pai descobrir meses depois que o filho havia sido batizado, depois que ele se separou da mãe da criança.
“Ao buscar seu filho para passarem a tarde de Natal escutou, por reiteradas vezes, o menor comentar sobre a “madrinha” e o “padrinho”, que são, inclusive, seus tios maternos. O pai entrou em contato com a Cúria Diocesana de Anápolis, para se certificar de tal fato”, afirmou Mariane.
O batismo aconteceu em agosto de 2024. Segundo Mariane, que também é advogada do pai da criança, após ele entrar em contato com a Diocese local, o pai teve acesso aos documentos do batismo, onde constavam os dados dele, mesmo sem ele ter conhecimento sobre a cerimônia.
Stival contou que o pai enviou várias notificações para a paróquia onde aconteceu o fato e para a curadoria, buscando entender o ocorrido. A advogada destacou que o homem ainda não sabe se vai pedir a anulação do batismo, processo que pode seguir para instâncias superiores dentro da religião.
Ela também explicou que o pai não mostrou interesse em pedir uma indenização na Justiça sobre o ocorrido e que ele não é contra o ato do batismo, mas o fato da cerimônia ter ocorrido sem a presença dele.
Reportagem em atualização…
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