Uma menina de Várzea Paulista (SP), também de seis anos e estudante da mesma escola que a vítima, foi diagnosticada com a doença no dia 28 de maio. O menino morreu no dia 1º de junho. Escola onde menino que morreu por suspeita de meningite estudava registra outro caso
Uma menina que estava matriculada na mesma escola particular do menino de seis anos que morreu com suspeita de meningite foi diagnosticada com a doença dias antes dele, em Jundiaí (SP). O primeiro comunicado do diagnóstico da estudante foi feito no dia 28 de maio e o menino morreu quatro dias depois, no domingo (1°).
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Conforme apurado pela TV TEM, a estudante, também de seis anos, mora em Várzea Paulista (SP) e está matriculada em uma sala diferente da do aluno que morreu. Em nota, a escola informou que a família da menina apresentou um atestado com o quadro de meningite nesta segunda-feira (2).
“A aluna não comparece às aulas desde a segunda-feira (26). Em relação a este caso, a unidade escolar não recebeu notificação da Vigilância Epidemiológica do município de Jundiaí, que é responsável pelo rastreamento, identificação e tratamento de doenças transmissíveis”, também diz o documento.
Meningite: o que é, como ocorre a transmissão e o que fazer para se proteger
À TV TEM, Natalia Fernandes Gomes, mãe da estudante, disse que quando a filha começou a apresentar os sintomas foi levada ao hospital e precisou ser atendida com urgência. Ela ficou internada com meningite bacteriana, mas já teve alta.
“Ela começou com dor de barriga, vômitos, dor de cabeça muito forte e, depois dos exames, viram que era meningite. Ela foi para a UTI, mas Graças à Deus, com a medicação ela foi respondendo bem e hoje a gente está em casa”, disse a mãe.
A escola também informou que mantém as atividades em funcionamento, conforme orientações da Vigilância Epidemiológica. A instituição continua em contato com as autoridades médicas desde o início das investigações epidemiológicas pela Unidade de Gestão de Promoção da Saúde (UGPS).
Menina que estudava com menino que morreu por suspeita de meningite teve a mesma doença uma senana antes em Jundiaí (SP)
TV TEM/Reprodução
A Prefeitura de Várzea Paulista também se manifestou diante do caso e informou que a cidade foi notificada pela Vigilância Epidemiológica de Jundiaí na quarta-feira (28) sobre o diagnóstico da menina.
Na sexta-feira (30), o Grupo de Vigilância Epidemiológica de Campinas encaminhou o resultado dos exames para Várzea Paulista e, nesta segunda-feira (2), foi feito o bloqueio de sete pessoas que tiveram contato com a paciente, além de terem iniciado o protocolo de tratamento.
“Tão logo a Vigilância Epidemiológica de Várzea Paulista tomou conhecimento do caso, foram iniciadas as ações de investigação epidemiológica, conforme os protocolos técnicos vigentes. Todas as providências cabíveis foram adotadas dentro do prazo oportuno, com o objetivo de interromper de forma eficaz o possível ciclo de transmissão da doença. O caso encontra-se, neste momento, em processo de investigação. O prazo regulamentar para a conclusão da apuração é de até 60 dias”, concluiu.
Morte de aluno
Em nota, a escola das crianças disse que recebeu a confirmação da morte do aluno do primeiro ano por suspeita de meningite também na segunda-feira.
Pessoas próximas à vítima, desde familiares e amigos, estão sendo assistidos pela vigilância sanitária. Além disso, também são realizadas ações de prevenção e verificação das carteiras de vacinação destas pessoas.
“Imediatamente, todas as providências foram tomadas, com notificação à Vigilância Epidemiológica do município de Jundiaí. Segundo a orientação recebida, não há necessidade de quarentena, nem a suspensão das atividades escolares. Portanto, as aulas seguem normalmente. Por prevenção e segurança de todos, a escola está seguindo os protocolos de higienização de assentos, mesas e objetos indicados pela Vigilância Epidemiológica”, pontuou a escola.
À TV TEM, a família do menino afirma que ele morreu por meningite bacteriana meningocócica. Ele foi levado para o hospital na madrugada de sábado (31) e morreu no domingo à tarde. O irmão gêmeo dele também precisou de atendimento médico nesta segunda-feira após apresentar dor nas pernas e vômitos, mas foi liberado.
Vigilância Epidemiológica de Jundiaí (SP)
Google Maps/Reprodução
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