Cultura como eixo estruturante: a filantropia e o desafio do financiamento no Brasil

A cultura, embora reconhecida como direito constitucional, ainda é tratada como um luxo ou entretenimento, e não como um pilar fundamental da vida social. Em territórios periféricos, quilombolas, indígenas e favelados, ela assume um papel vital: é ferramenta de resistência, memória coletiva e reinvenção do cotidiano. Manifestações como o samba de roda, o hip-hop, o teatro de rua e as feiras de economia solidária não são apenas expressões artísticas, mas tecnologias ancestrais de sobrevivência e educação. No entanto, essa produção cultural muitas vezes é excluída dos circuitos de financiamento, mantida à margem por critérios elitistas que definem o que merece ou não ser valorizado.
Leia mais (09/04/2025 – 04h00)

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