Cúpula do Comando Vermelho é transferida para cadeia de segurança máxima no Rio antes ser levada a presídio federal


Cúpula do CV é transferida de presídio
Reprodução
Dez criminosos da cúpula do Comando Vermelho (CV), que estavam presos em Bangu 3, foram transferidos na noite desta terça-feira (28) para Bangu 1, a penitenciária de segurança máxima do estado, após retaliação do tráfico, com bloqueios orquestrados em vários pontos do Rio.
A medida foi tomada como resposta às barricadas e às interdições em diversas vias da cidade, após a megaoperação com mais de 2.500 agentes nos Complexo do Alemão e Penha.
Na ação, mãos de 60 bandidos morreram e 4 policiais perderam a vida.
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A transferência tem caráter provisório. O governo do estado solicitou, e o governo federal acatou, no início da noite desta terça, o pedido de transferência de 10 criminosos detidos no sistema penitenciário do Rio para presídios federais.
Segundo o governo, eles são apontados como responsáveis por comandar, de dentro das cadeias, a retaliação de criminosos à megaoperação da polícia nos complexos do Alemão e da Penha.
No início da tarde, criminosos usaram veículos como barricadas para fechar diversas vias do Rio e da Região Metropolitana.
Entre os presos que foram para Bangu 1 está Marco Antonio Pereira Firmino, o My Thor, considerado um dos principais líderes do CV. Ele aparece em uma foto a que o g1 teve acesso (veja acima).
Veja a lista completa:
Wagner Teixeira Carlos (Waguinho de Cabo Frio)
Rian Maurício Tavares Mota (Da Marinha)
Roberto de Souza Brito (Irmão Metralha)
Arnaldo da Silva Dias (Naldinho)
Alexander de Jesus Carlos (Choque / Coroa)
Leonardo Farinazzo Pampuri (Léo Barrão)
Marco Antônio Pereira Firmino (My Thor)
Fabrício de Melo de Jesus (Bichinho)
Carlos Vinícius Lirio da Silva (Cabeça do Sabão)
Eliezer Miranda Joaquim (Criam)
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A operação que motivou a mudança foi a mais letal da história do estado, com dezenas de mortos e presos nos Complexos da Penha e do Alemão, apontados como redutos estratégicos da facção.
O governo estadual pediu que os líderes sejam distribuídos em diferentes unidades federais, para dificultar a comunicação entre eles e enfraquecer a estrutura do CV dentro do sistema prisional.
No RJ, combate ao crime organizado já produziu situações e cenas típicas de guerras

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