Dan Stulbach humaniza Shylock e questiona justiça em ‘O Mercador de Veneza’

Encenar “O Mercador de Veneza” hoje é um ato de coragem. Mais do que um clássico, a peça é um campo minado ético, equilibrando-se entre comédia romântica e um denso drama sobre antissemitismo. No contexto atual de crescimento global do preconceito, montá-la no Brasil exige mais que fidelidade a Shakespeare ? exige uma intervenção crítica. A produção, traduzida e adaptada por Bruno Cavalcanti e dirigida por Daniela Stirbulov, abraçou este desafio com uma proposta arrojada, reposicionando a vingança do agiota Shylock não como maldade individual, mas como fruto de uma opressão estrutural.
Leia mais (10/23/2025 – 11h00)

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