‘Debate flutuante’ no Rio Capibaribe e fórum de economia circular marcam 2º dia de programação do REC’n’Play


Debate sobre comunicação sustentável e cidades inteligentes aconteceu no Rio Capibaribe
O segundo dia do REC’n’Play 2025, no Centro do Recife, foi marcado por rodas de conversa sobre sustentabilidade, inovação e tecnologia. O Fórum Nordeste de Economia Circular reuniu cerca de 150 lideranças para discutir novos modelos de produção, consumo e descarte responsáveis.
Também houve um “debate flutuante” sobre comunicação sustentável e cidades inteligentes em um catamarã que navegava o Rio Capibaribe (veja vídeo acima).
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A economia circular propõe um modelo que reduz o desperdício e reaproveita recursos, substituindo o descarte pela reutilização, reciclagem e transformação de resíduos em novos produtos. O objetivo é criar um ciclo sustentável que proteja o meio ambiente e estimule o reaproveitamento.
Idealizadora do fórum, Liu Berman destacou que a transformação precisa envolver todos os setores da sociedade.
“A nossa missão é circular os estados do Nordeste, levando a pauta da economia circular, furando bolhas, fazendo com que a sociedade civil, a academia, o poder público, os negócios, todos se conectem com essa pauta que é uma pauta tão relevante”, disse.
Entre os convidados, o pesquisador norte-americano John Wesley Days Jr., mediador de conflitos globais, ressaltou o papel do Nordeste como referência para o mundo.
“A inovação que você encontra aqui, eu acho que vai fazer um exemplo para as outras partes do mundo. Então, nós, estrangeiros, temos muito a aprender de vocês aqui”, afirmou.
Do Ceará, Joaquim Melo apresentou a experiência de criação de uma moeda social que estimula o consumo local e fortalece os laços comunitários.
“A moeda social tem esse grande objetivo, que é deixar o dinheiro circulando localmente, gerando emprego e desenvolvimento econômico”, comentou.
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“Debate flutuante”
Além do fórum, o dia teve um “debate flutuante” sobre o futuro das cidades e da comunicação sustentável, realizado sobre as águas do Rio Capibaribe, com o Bairro do Recife como cenário. Com o tema “Comunicação Sustentável e as Smart Cities”, o encontro reuniu comunicadores e pesquisadores para discutir como a tecnologia e a mídia podem transformar os espaços urbanos.
O geógrafo e comunicador Sérgio Rizo defendeu que a mídia digital pode ter um papel além da publicidade tradicional, atuando também pelo interesse público.
“Os empresários do contexto mais contemporâneo estão observando que o menos é mais e, com isso, criando novos espaços de ambiência que conectam a utilidade pública à utilização da mídia propriamente dita. […] Recife é icônico, não só por conta desse evento, como também pela efervescência dos empresários locais”, afirmou.
A publicitária Nathália Souza avaliou que a discussão amplia a visão sobre o papel da publicidade na cidade. “Achei interessante principalmente a publicidade voltada para a cidade, ter esse olhar para a cidade, para a população, uma publicidade mais consciente”, disse.
Para a publicitária Débora Beltrão, a experiência do primeiro debate flutuante do REC’n’Play trouxe novas perspectivas sobre como comunicar de forma inovadora e sustentável.
“A gente está entendendo como a gente pode usar todos os ativos que a cidade tem, as ruas, as praças, o rio, para a gente passar essa mensagem tão importante e estar se comunicando com a população, seja para vender um serviço público, um serviço privado, um produto ou ideia”, afirmou.
Rec’n’Play 2025 teve debate sobre o papel da comunicação e das cidades inteligentes em um barco no Rio Capibaribe
TV Globo/Reprodução
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