Dentista troca consultório pela cozinha e cria mais de 10 sabores de ‘morango do amor’
O “morango do amor”, viralizado na web, ganhou novos sabores no interior de São Paulo. Formada há nove anos, a dentista Ludmila de Brito Benvindo, de 31 anos, moradora de Uchoa, decidiu trocar o consultório odontológico pela cozinha e criou 14 sabores diferentes de morango do amor.
🍓 Caramelo, maracujá, pistache, brownie, brigadeiro, limão, framboesa, ninho, brigadeiro, ninho com Nutella, beijinho, doce de leite, dois amores, napolitano, bombom de morango do amor e morango folhado são os sabores produzidos por ela.
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Ao g1, Ludmila contou que começou de forma simples, com o tradicional, mas não conseguiu parar no básico. Entre os queridinhos do público, ninho segue como campeão de vendas, seguido do surpreendente maracujá, que “virou febre” entre os clientes.
“Eu estava vendo todo mundo fazer só o tradicional, mas eu gosto de trazer mais opções para alcançar mais pessoas. Tem gente que não gosta de ninho, mas ama brigadeiro, por exemplo. E assim, com a procura, foi aumentando”, contou.
A demanda de pedido é tanta que os morangos esgotam quase todos os dias. Quando consegue fazer 200 unidades, Ludmila revela que já sabe que não vai sobrar nenhum. E, se tivesse fôlego para 300, venderia todas.
A produção, conforme a confeiteira, é totalmente artesanal e feita em casa, com ajuda da mãe, que trabalha como professora de manhã e vira assistente de confeitaria à tarde.
“Quanto mais propaganda eu faço, e quanto mais sabores diferentes faço, mais rápido esgotam. Tenho clientes que pedem o combo dos 14 sabores. Atendo a todos os gostos e ninguém passa vontade”, revela.
Confeiteira de Uchoa (SP), Ludmila de Brito Benvindo criou 14 sabores do ‘morango do amor’
Ludmila de Brito Benvindo/Arquivo pessoal
Ludmila de Brito Benvindo trabalha como confeiteira em Uchoa (SP) e produziu mais de 14 sabores do ‘morango do amor’
Ludmila de Brito Benvindo/Arquivo pessoal
🏭 Casa virou ‘fábrica’
A confeitaria transformou a vida de Ludmila. Com o lucro dos doces, ela construiu a própria casa, que hoje também funciona como ateliê gastronômico. Apesar do sucesso, ela não pretende abrir loja física ou contratar funcionários por enquanto. Para Ludmila, cada doce leva a sua marca pessoal.
O sonho dela já foi conquistado: construir a casa com o dinheiro da confeitaria. Agora, ela se prepara para o próximo desafio: a Páscoa do ano que vem, a primeira após o “boom” do morango do amor.
“Eu vivo para fazer doce. A minha casa é minha fábrica. Eu gosto de pôr a mão na massa, eu gosto de fazer, eu faço tudo o que sai daqui. Já sou completamente realizada”, celebra Ludmila.
Dentista transformou a casa para produzir doces em Uchoa (SP)
Ludmila de Brito Benvindo/Arquivo pessoal
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