A taxa de desemprego no Brasil ficou 5,6% no trimestre encerrado em agosto, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua), divulgada nesta terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado repetiu o percentual do trimestre encerrado em julho, quando a taxa de desocupação atingiu o menor nível da série histórica do instituto, iniciada em 2012. No trimestre anterior, encerrado em abril, a taxa era de 6,6%. No mesmo período do ano passado, era de 6,9%.
No trimestre encerrado em maio, a taxa de desemprego estava em 6,2%. Um ano antes, no mesmo período, havia sido de 6,6%.
Com o novo resultado, o número de pessoas sem trabalho chegou a 6,1 milhões no trimestre até agosto — o menor já registrado na série histórica. O contingente caiu 9,0% em relação ao trimestre até maio, o que representa menos 605 mil pessoas, e recuou 14,6% frente ao mesmo intervalo de 2024, ou seja, menos 1 milhão de desocupados.
Segundo o analista da pesquisa, William Kratochwill, a redução está ligada, em parte, às contratações no setor de educação pública. “A educação infantil e o ensino fundamental costumam contratar no primeiro semestre. São trabalhadores sem carteira, em vínculos temporários”, afirma. Esse grupo integra a categoria de empregados sem carteira no setor público, que avançou 5,5% em comparação ao trimestre até maio e permaneceu praticamente estável (0,8%) frente ao mesmo período de 2024.
*Reportagem em atualização
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS)
Divulgação/Agência Brasil
Entenda como o desemprego é calculado no Brasil