Dia dos Professores: educadora cria projeto de leitura que já rendeu 250 livros lidos por alunos


Dia dos Professores: data celebra profissionais que inspiram e transformam vidas
A educação transforma vidas, e os professores são os condutores dessa jornada. Nesta quarta-feira (15), Dia dos Professores, uma história que começa com livros e termina em encantamento ganha destaque em Santos (SP). Na Escola Municipal João Papa Sobrinho, a professora Lídia Mota criou um projeto de leitura que tem despertado o interesse dos alunos do segundo ano, muitos deles descobrindo o prazer da leitura pela primeira vez.
O projeto nasceu da percepção de que, para gostar de ler, os estudantes precisam se descobrir como leitores. A proposta é simples: apresentar diferentes gêneros literários e permitir que cada criança encontre o tipo de leitura que lhe dá prazer.
Desde março, os alunos já retiraram mais de 250 livros da biblioteca da escola. Segundo a professora, o objetivo é criar um ambiente de encantamento com os livros, onde a leitura não seja uma obrigação, mas uma descoberta.
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“O projeto surgiu dessa necessidade de que eles se auto descobrissem em leitores”, disse, em entrevista à TV Tribuna, afiliada da Globo.
Adolescentes em biblioteca; imagem ilustrativa
Arquivo AT
A sala comandada pela professora Lídia virou palco de uma verdadeira maratona literária. Lorenzo, por exemplo, já leu 76 livros e participa de uma competição saudável com os colegas para ver quem lê mais.
Para Lídia, o papel do professor vai além do conteúdo. Ela destaca que os desafios em sala de aula envolvem diferentes realidades familiares e sociais, e é preciso preparar os alunos para o mundo.
“Hoje em dia não basta apenas ensinar. A gente precisa realmente prepará-los para a sociedade”, disse.
Inspirada por outras professoras
Professora Lídia Mota tem projeto de leitura com alunos do 2º ano de escola municipal em Santos (SP)
Reprodução/TV Tribuna
A escolha pela profissão também veio por inspiração. Lídia lembra com carinho das professoras Zulmira e Valquíria, que marcaram sua infância e plantaram a “sementinha” que a levou à docência. Hoje, ela se emociona ao ver seus próprios alunos se descobrindo como leitores.
A educadora acredita que o projeto tem gerado frutos visíveis. “É um sentimento de pertencimento. Eu pertenço também à história deles”, disse.

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