
Milhares de empresas nem sabem que possuem créditos tributários
Elizér Marins
A partir de 2026, o Brasil inicia o período de transição para o novo sistema tributário, que promete desburocratizar os processos e garantir a transparência das operações. Durante o período de adequação, as empresas devem estar atentas à recuperação de créditos de PIS e Cofins, um dinheiro muitas vezes esquecido, mas que pode gerar um grande alívio para o fluxo de caixa.
Os créditos de PIS e Cofins são gerados porque grande parte das empresas paga mais impostos do que deveria, seja por desconhecimento da legislação ou por excesso de cautela, acumulando valores que poderiam ser restituídos ou compensados.
Esses tributos, incidentes sobre o faturamento, permitem o abatimento de despesas que se enquadram como insumos da atividade empresarial, a exemplo da aquisição de matérias-primas. Os gastos com energia, serviços terceirizados, manutenção e diversas outras despesas ligadas à operação também são passíveis.
“O problema é que, diante da complexidade das normas e da constante atualização da jurisprudência, as empresas muitas vezes deixam de aproveitar essas oportunidades, criando um ativo que permanece invisível”, elencou o advogado Eliézer Marins, CEO da Marins Consultoria.
Ele explica que, em muitos casos, é possível resgatar valores pagos a maior nos últimos cinco anos, reforçando o caixa da empresa sem recorrer a novos financiamentos ou aumentar o endividamento.
Como proceder?
Recuperar esses créditos não é um simples exercício contábil. Além de a empresa passar por uma auditoria minuciosa, o processo exige a leitura apurada das decisões recentes dos tribunais superiores e uma capacidade técnica que assegure que cada valor pleiteado esteja amparado por critérios sólidos.
Eliézer Marins, CEO da Marins Consultoria
Elizér Marins
“Qualquer falha pode comprometer a estratégia e gerar questionamentos fiscais. Por isso, o processo deve ser conduzido com rigor, sob a orientação de profissionais que dominem tanto a legislação quanto a prática administrativa e judicial”, acrescentou Eliézer.
A recuperação de créditos tributários retroativos é um dos pontos abordados na Reforma Tributária. No novo regime, toda a aquisição vinculada à atividade da empresa passa a gerar créditos de forma automática, sem os atuais entraves legais ou ficar à mercê da interpretação da Receita Federal.
“Em outras palavras, a mudança elimina interpretações subjetivas, que hoje travam a apuração desses créditos”, completou.
Mas o advogado alerta que a mudança traz oportunidades, mas também riscos. A reforma impõe o fim de incentivos fiscais regionais, a necessidade de reestruturação de preços, o aumento da carga tributária sobre serviços e o risco de impactos no fluxo de caixa, caso os créditos não sejam registrados a tempo.
“O recomendado é que as empresas iniciem o quanto antes o processo de adequação ao novo sistema tributário, através de um planejamento tributário estratégico, detalhado e personalizado. Essa medida pode gerar um fôlego ao caixa da empresa, além da redução de custos quando o sistema começar a vigorar”, concluiu.
Marins Consultoria
Com 55 anos de experiência e um histórico de atuação nacional, a Marins Consultoria combina conhecimento profundo do sistema tributário com métodos de análise que identificam créditos legítimos e estruturam a recuperação das empresas com total segurança jurídica.
Mais do que apontar números, a Marins desenvolve um planejamento que integra compliance, revisão de processos internos e orientação contínua, garantindo que o aproveitamento dos créditos se traduza em economia real e em maior previsibilidade financeira.
Essa consistência, construída ao longo de décadas, faz da Marins uma referência para empresários que desejam fortalecer o fluxo de caixa e recuperar capital sem expor a empresa a riscos desnecessários. O resultado é uma gestão tributária que deixa de ser apenas uma obrigação para se tornar um verdadeiro diferencial competitivo.
Entre em contato com a Marins Consultoria e descubra como atravessar essa transição com segurança, mantendo sua empresa preparada para o futuro do sistema tributário brasileiro.