A Justiça brasileira é, atualmente, um espelho distorcido da sociedade. Enquanto mais da metade da população se reconhece como preta ou parda, apenas 13,6% dos magistrados pertencem a esse grupo (sendo 1,6% pretos e 12% pardos). Indígenas não chegam a 0,2%. A toga continua majoritariamente branca e masculina, de acordo com dados do Conselho Nacional de Justiça. Um Judiciário que não espelha a diversidade da sociedade corre o risco de decisões distantes das realidades de quem mais precisa de proteção legal.
Leia mais (11/04/2025 – 04h00)