Documentário amazonense “DASILVA DASELVA” conquista três prêmios no Festival Olhar do Norte 2025.
Divulgação
O documentário “DASILVA DASELVA” foi um dos grandes destaques da 7ª edição do Festival Olhar do Norte, encerrado neste fim de semana em Manaus. A produção conquistou três prêmios: Prêmio Especial do Júri, Melhor Atuação para o ator Moacy Freitas e Melhor Roteiro para o diretor Anderson Mendes.
O filme emocionou o público no Teatro Amazonas e foi ovacionado tanto durante a exibição quanto na cerimônia de premiação.
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“Trazer a história de Da Silva para a tela foi uma missão de amor e reconhecimento. Ver o público acolher esse filme com tanta emoção e ainda receber o reconhecimento do júri reforça a importância da nossa cultura e da memória desse grande artista”, afirmou o diretor Anderson Mendes.
Já Moacy Freitas, premiado por sua atuação, destacou a resposta calorosa da plateia: “O calor da plateia e a força dessa história me tocaram profundamente. Receber esse prêmio é uma honra, mas o maior presente foi sentir o público se levantar em aplausos”, disse.
Segundo o curador do festival, Diego Bauer, a edição de 2025 marcou uma expansão no alcance do evento:
“Temos a meta de superar cada edição. Este ano houve uma evolução notável e conseguimos atrair até mesmo um público que nunca tinha ido ao Teatro Amazonas para prestigiar o festival”, destacou.
Trajetória do documentário
Além do reconhecimento no Olhar do Norte, “DASILVA DASELVA” segue em destaque em outros festivais. O filme integra a Mostra Competitiva Nacional de Curtas-Metragens do 11º Cine.Ema – Festival Nacional de Cinema Ambiental, no Espírito Santo.
Em outubro, a produção representará o Amazonas no cenário internacional, ao competir no FIFAC 2025 – Festival International du Film Documentaire Amazonie et Caraïbes, que será realizado de 7 a 11 de outubro em Saint-Laurent-du-Maroni, na Guiana Francesa.
Sobre o filme
“DASILVA DASELVA” retrata o universo do artista plástico amazonense Da Silva da Selva, autodidata e visionário, conhecido por sua linguagem visual única. Suas obras apresentam um mundo amazônico fantástico, no qual ciência, espiritualidade e imaginação se entrelaçam. Mesmo enfrentando a perda progressiva da visão, o artista seguiu criando intensamente, deixando um legado marcado pela originalidade e pela potência simbólica.
O documentário foi realizado com recursos da Lei Paulo Gustavo, com apoio do Governo do Amazonas, do Conselho Estadual de Cultura e da Secretaria de Cultura e Economia Criativa, por meio do Ministério da Cultura e do Governo Federal.