Escritórios locais do Projeto Floresta+ Amazônia reforçam apoio a ações de combate ao desmatamento


Floresta amazônica
Dado Galdieri
Nesta sexta-feira (5), dia da maior floresta tropical do planeta, o projeto Floresta+ Amazônia apresenta resultados que mostram um movimento forte e consistente para vencer o desmatamento e as queimadas e, acima de tudo, reconhecer e recompensar os verdadeiros responsáveis por manter a floresta Amazônica viva: indígenas, quilombolas, ribeirinhos, agricultores e agricultoras familiares e empreendedores e empreendedoras da sociobioeconomia.
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Este ano, a luta contra o desmatamento ganhou reforço com o início da instalação dos Escritórios de Governança para o Monitoramento do Desmatamento e Queimadas em 70 municípios prioritários, como parte do Programa União com os Municípios (UcM). Com aporte financeiro do Floresta+, os escritórios vão receber equipamentos como veículos, embarcações, computadores e drones, além de capacitação e assessoria técnica ambiental para qualificação das equipes municipais.
Só no apoio à agricultura familiar, o projeto já alcançou quase 8 mil agricultores e agricultoras inscritos no edital de Pagamentos por Serviços Ambientais (PSA), que remunera quem mantém a vegetação nativa em suas propriedades. Este ano, o projeto já pagou mais de 2 milhões a agricultores (o que representa cerca de 12 mil hectares de área protegida) e se prepara para desembolsar quase R$ 10 milhões ainda este ano, no segundo lote de pagamentos do projeto. E, o melhor, ainda é possível se inscrever nos mutirões presenciais que acontecem continuamente ou por meio do site do projeto.
Até 2026, serão investidos o montante de 96 milhões de dólares nos estados amazônicos com ações e incentivo financeiro com PSA e a execução de projetos beneficiando diretamente as comunidades e empreendedores locais. O Projeto é executado pelo Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e PNUD.
Povos tradicionais
Atualmente, o projeto financia ações em 40 Terras Indígenas (TIs), 12 Unidades de Conservação, nove territórios quilombolas, um assentamento agroextrativista e um território urbano, nos Estados do Amazonas, Amapá, Pará, Mato Grosso, Rondônia, Acre e Tocantins.
As iniciativas são lideradas por indígenas, quilombolas e outros povos tradicionais na região com o objetivo de fortalecer a conservação ambiental em Terras Indígenas e territórios tradicionais, recuperar de áreas degradadas, fomentar a produção agroecológica e as cadeias de sociobiodiversidade, além de aumentar a vigilância e a proteção territorial.
Bioeconomia
Em outra modalidade, o projeto desenvolve ações de mentoria, capacitação técnica e apoio para inserção no mercado de 36 negócios voltados para produtos e cadeia da sociobioeconomia nas regiões do Xingu e Baixo Amazonas, no Pará. Com o apoio, empreendedores estão participando de feiras nacionais, melhorando embalagens e seus processos gerenciais e produtivos.
Combate ao Desmatamento e Queimadas terá escritórios locais
Sobre o Floresta+ – A Floresta+ Amazônia é uma realização do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA), com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e financiamento do Fundo Verde para o Clima (GCF). O público do projeto são produtores rurais, povos indígenas, ribeirinhos, extrativistas e quilombolas que estão dentro dos territórios da Amazônia. Há como estratégia envolver prioritariamente as mulheres e as juventudes locais. Está organizado a partir de quatro modalidades: Conservação, Recuperação, Comunidades e Inovação.
Dia da Amazônia
A data foi criada em 2007 para chamar atenção sobre a importância da conservação da maior floresta tropical do mundo: a Floresta Amazônica. O dia 5 de setembro foi escolhido em homenagem ao Príncipe Dom Pedro II, que em 1850, decretou a criação da província do Amazonas (atual estado do Amazonas), instituído após aprovação do projeto de Lei nº 11.621.
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