Escultura da Serpente ‘Lulu’ é retirada da Lagoa da Jansen para reforma, após apresentar problemas na estrutura


Escultura da Serpente Lulu é retirada da Lagoa da Jansen por risco estrutural
A escultura da serpente “Lulu”, que fica dentro da Lagoa da Jansen, em São Luís, foi retirada do local com problemas na estrutura.
Com 74 metros de comprimento, o monumento representa a lenda da serpente encantada, uma das mais antigas e populares da capital. Apesar da importância histórica, cultural e turística, a escultura está com a estrutura danificada e vem sendo deteriorada pelo tempo.
Segundo o governador do Estado, Carlos Brandão, o monumento será reformado e contará com efeitos de fogo, jatos d’água e trilha sonora sincronizada.
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A proposta, segundo o governo, é transformar a Lagoa da Jansen em uma experiência sensorial inédita para moradores e turistas.
Obra de artista maranhense
A escultura da serpente “Lulu”, que fica dentro da Lagoa da Jansen, em São Luís, foi retirada do local com problemas na estrutura.
Adriano Soares/TV Mirante
A escultura da serpente “Lulu”, inaugurada em dezembro de 2001 no Parque Estadual da Lagoa da Jansen, é uma das obras mais conhecidas do artista plástico Jesus Santos, um dos nomes mais importantes da arte maranhense. O nome dado ao monumento é uma homenagem à filha do artista, Luiza.
Jesus Santos morreu em 7 de março de 2024 e deixou sua marca em vários pontos turísticos de São Luís.
A lenda da serpente encantada
Segundo a tradição popular, uma serpente gigante vive nas galerias subterrâneas do Centro Histórico de São Luís. Ela cresce sem parar e, quando sua cabeça se encontrar com a cauda, a ilha será tragada pelo mar.
Acredita-se que a serpente surgiu no século XV, perto do Forte de São Luís. De acordo com os antigos, a cauda está na Igreja de São Pantaleão, o corpo, na Igreja do Carmo, e a cabeça, na Fonte do Ribeirão.
Quem já passou pelos túneis subterrâneos afirma que é possível ver a cabeça do monstro por uma das grades da fonte, com olhos vermelhos, boca aberta e uma longa língua vermelha entre os dentes, como descreve Josué Montello no romance Os Degraus do Paraíso.

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