De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Pedro Paulo mandou matar Karina por ciúmes e conflitos relacionados à divisão de bens do ex-casal. Pai e primo também serão julgados. Karina Garofalo foi morta na Barra da Tijuca, bairro da Zona Oeste do Rio
Foto/Redes Sociais
O 1º Tribunal do Júri condenou Pedro Paulo de Barros Pereira Júnior a 40 anos de prisão pela morte de Karina Garofalo. A sentença saiu na madrugada desta quinta-feira (3), após um julgamento que durou toda a quarta-feira (2).
Karina era de Volta Redonda e foi morta na Barra da Tijuca, em agosto de 2018, na frente do filho. O ex está preso desde novembro daquele ano. O juízo fixou o regime fechado para o cumprimento da pena, sem a possibilidade de recorrer em liberdade.
De acordo com a denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), Pedro Paulo mandou matar Karina por ciúmes e conflitos relacionados à divisão de bens do ex-casal.
Outros 2 réus ainda aguardam julgamento: o ex-sogro da vítima, Pedro Paulo Barros Pereira, como 2º mandante do crime, e Paulo Maurício Barros Pereira, primo de Pedro Paulo, que responde por ter realizado os disparos contra Karina.
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Em setembro do ano passado, o Fantástico mostrou que Pedro Paulo Júnior e o pai eram investigados pelo Ministério Público e acusados de serem os mandantes do crime, motivados pela disputa de bens milionária. Ambos negam e estão em litígio.
O pai do ex-marido responde a processo em separado que tramita em segredo de justiça.
Karina e o ex-marido estavam separados havia cinco anos. A discussão sobre a divisão dos bens se arrastava, com a briga em torno de um valor de R$ 3 milhões.
Em 2023, Hamir Feitosa Todorovic, apontado pelo Ministério Público como comparsa do atirador, foi condenado a 30 anos de prisão. Hamir trabalhava como guarda municipal em Porto Real e prestava serviços particulares ao ex-marido de Karina. Hamir morreu de câncer, enquanto cumpria prisão domiciliar.