Ex-PM acusado de matar advogada espancada e asfixiada é condenado a 37 anos de prisão em Cuiabá


Almir Monteiro dos Reis, 49 anos, é ex-policial militar e foi expulso da corporação
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O ex-policial militar, Almir Monteiro dos Reis, acusado de matar a advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, em agosto de 2023, foi condenado a 37 anos de prisão, durante um julgamento realizado nesta quinta-feira (25), no Fórum de Cuiabá.
São 36 anos de reclusão e um ano de detenção, conforme a sentença. Ele foi condenado pelos crimes de homicídio qualificado, estupro de vulnerável e fraude processual. Foi absolvido da acusação de ocultar o corpo da vítima.
A juíza determinou que ele permaneça preso e não poderá recorrer em liberdade. O cumprimento da pena começa em regime fechado.
Almir foi condenado pelos crimes de estupro e feminicídio, com as qualificadoras de motivo torpe, recurso que dificultou a defesa da vítima e fraude processual.
O réu foi ouvido na tarde desta quinta-feira (25) durante o júri. A juíza Monica Perri determinou que a imprensa não entrasse no tribunal, atendendo a um pedido da família de Cristiane. Os familiares também optaram por não acompanhar.
O corpo de Cristiane foi encontrado dentro do carro dela, no Parque das Águas. A vítima foi localizada pelo irmão, por meio de um aplicativo de rastreamento, segundo a Polícia Civil.
Em outubro de 2023, a Defensoria Pública pediu a absolvição sumária do ex-policial, após o investigado alegar ser diagnosticado com esquizofrenia. No entanto, o Ministério Público de Mato Grosso (MPMT) concluiu que ele estava mentalmente estável e consciente quando cometeu o crime.
Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi encontrada morta dentro do próprio carro em Cuiabá
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Relembre o caso
Durante as investigações, a Polícia Civil encontrou indícios da autoria do crime
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A advogada Cristiane Castrillon da Fonseca Tirloni, de 48 anos, foi encontrada morta dentro do próprio carro no Parque das Águas, no dia 13 de agosto de 2023.
Ela apresentava sinais de espancamento e asfixia. A vítima foi localizada pelo irmão através de um aplicativo de rastreamento, segundo a Polícia Civil.
As investigações apontaram que, no dia anterior, Cristiane passou a tarde em um churrasco com a família e amigos.
Por volta de 22 horas, foi até um bar próximo à Arena Pantanal, em Cuiabá. No local, a vítima teria conhecido Almir, com quem teria deixado o estabelecimento por volta de 23h30.
À polícia, Almir confessou ter dormido com a vítima, mas apresentou contradições ao falar sobre o envolvimento no crime. No local, os policiais encontraram vários indícios da autoria do suspeito no feminicídio.
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