Momento em que carros da família de Santa Bárbara d’Oeste (SP) são roubados
Arquivo pessoal
Uma família foi feita refém por um grupo armado na madrugada de sexta-feira (14), no bairro Recreio Alvorada, em Santa Bárbara d’Oeste (SP).
Segundo relato da vítima à polícia, sete homens encapuzados invadiram a residência, renderam os moradores e levaram diversos objetos antes de fugir com dois veículos da família. Ninguém ficou ferido.
A rendição
O crime começou quando o morador ouviu o cão da família latindo. A esposa dele foi verificar o que estava acontecendo e, ao abrir a porta, foi surpreendida pelos suspeitos, que usavam balaclava, peça que cobre a cabeça, pescoço e deixa apenas os olhos visíveis. Segundo o relato da vítima à polícia, os suspeitos estavam com armas de fogo, facas e barras de ferro e aparentavam ter entre 15 e 30 anos.
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A mulher foi rendida. Em seguida, os suspeitos amarraram o morador e a filha do casal, de 6 anos, na sala. Um dos suspeitos apontou uma espingarda para a cabeça da vítima e exigia informações sobre dinheiro, joias e um possível cofre. A família também foi ameaçada com água quente.
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Itens levados
Foram levados um notebook, um HD externo, cerca de R$ 1.500 em espécie, uma espingarda de chumbo, dois celulares, um carregador portátil e dois veículos da família.
Após insistência da vítima, os suspeitos devolveram os drones usados pelo morador em coberturas de eventos, afirmando saber que os equipamentos eram rastreáveis.
Ajuda de vizinho
O grupo trancou a família no banheiro antes de deixar o local. Após algumas horas, o morador conseguiu arrombar a porta e pedir ajuda ao vizinho, que acionou a Polícia Militar (PM).
Suspeitas
A vítima disse acreditar que vinha sendo observada há alguns dias. Segundo ele, barulhos suspeitos foram ouvidos atrás da casa e animais da família chegaram a vomitar após encontrarem pedaços de carne no quintal, levantando suspeita de tentativa de envenenamento.
O morador também informou aos policiais que participou da cobertura de eventos do Dia das Crianças em dois bairros da cidade e teme que ali possa ter sido “marcado” pelos suspeitos.
A Polícia Civil ficou com o caso para investigação.
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