Feminicídio: TJ do DF condena homem que matou ex a 40 anos de prisão e R$ 100 mil de indenização


Nadiana da Costa Santana foi vítima de feminicídio no DF
Reprodução
O Tribunal do Júri de Samambaia condenou Renato Vaz da Conceição Junior a 40 anos de prisão e ao pagamento de R$ 100 mil de indenização por ter matado a ex-namorada asfixiada em dezembro de 2024.
Nadiana da Costa Santana, de 29 anos, deixou uma filha de 10 anos. A quantia por danos morais será destinada para a criança.
De acordo com os jurados, o feminicídio ocorreu em um contexto de violência doméstica e familiar e por um motivo torpe.
Além da morte de Nadiana Santana, o júri avaliou que as consequências do crime também atingiram a criança.
“A filha da vítima também perdeu o suporte emocional (amor) e sustento material fornecido pela genitora, ora vítima do feminicídio, isso em fase crucial da vida dela, de forma que o trauma é enorme, notadamente por afetar o pleno e sadio desenvolvimento psíquico dela”, aponta a decisão.
Homem é preso em flagrante acusado de matar asfixiada a ex-namorada dentro de casa em Samambaia
Relembre o caso
Renato Vaz da Conceição Júnior enforcou a vítima, no dia 8 de dezembro de 2024, em Samambaia, na casa da ex-namorada.
Nadiana Santana desmaiou e após recobrar a consciência, ele a sufocou com um travesseiro e matou a mulher no quarto onde ela morava.
De acordo com a sentença, ele estava tentando reatar o relacionamento com a vítima, que não demonstrou interesse.
Violência contra mulher: como pedir ajuda
Onde buscar ajuda
A Secretaria de Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP) tem canais de atendimento que funcionam 24h. As denúncias e registros de ocorrências podem ser feitos pelos seguintes meios:
Telefone 197
Telefone 190
E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
Delegacia eletrônica
Whatsapp: (61) 98626-1197
O DF tem duas delegacias especializadas no atendimento à mulher (Deam), na Asa Sul e em Ceilândia, mas os casos podem ser denunciados em qualquer delegacia.
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) também recebe denúncias e acompanha os inquéritos policiais, auxiliando no pedido de medida protetiva na Justiça.
Em casos de flagrante, qualquer pessoa pode pedir o socorro da polícia, seja testemunha ou vítima.
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