Foto de satélite do furacão Erin, no Caribe, que atingiu a categoria 4 neste sábado (16)
CIRA/NOAA via Reuters
O furacão Erin ganhou força rapidamente neste sábado (16) e alcançou categoria 4, segundo o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (NHC).
A tempestade registra ventos de até 230 km/h. Até a última atualização, estava a cerca de 240 km da costa de Anguilla, ilha no Caribe. A escala de furacões vai até a categoria 5, quando os ventos chegam a 285 km/h (entenda as classificações aqui).
Erin é a primeira tempestade da temporada de 2025 no Oceano Atlântico a atingir status de furacão. A temporada vai até 30 de novembro e meteorologistas preveem que será “excepcionalmente ativa”.
Especialistas alertam para possíveis inundações, deslizamentos e avalanches na região do Caribe. Há avisos de tempestade tropical para as ilhas de St. Martin, St. Barts e St. Maarten.
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Não há previsão de que o furacão Erin atinja a terra. O furacão ainda é considerado “compacto”, mas deve aumentar de tamanho, provocando mar agitado. As ondas devem chegar a ilhas como Porto Rico e Turks e Caicos durante o fim de semana.
Segundo o especialista em furacões e ondas de tempestade Michael Lowry, ouvido pela agência Associated Press, Erin deve fazer uma curva acentuada para o nordeste, passando entre os EUA e as Bermudas.
“Nossos principais modelos indicam que Erin passará a leste dos Estados Unidos na próxima semana, mas a passagem perto das Bermudas será mais crítica, possivelmente pelo lado leste mais forte da tempestade”, disse ele.
Áreas costeiras dos EUA como Long Island, em Nova York, e Cape Cod, em Massachusetts, enfrentam maior risco de condições severas de tempestade tropical ou furacão, informou a Accuweather.
🌪️ A previsão para a temporada indica a formação de seis a dez furacões, sendo que de três a cinco devem atingir as categorias mais altas, com ventos acima de 177 km/h.
A Guarda Costeira dos EUA anunciou na sexta-feira o fechamento de seis portos em Porto Rico e dois nas Ilhas Virgens Americanas para todas as embarcações, a menos que tenham autorização prévia.
Enquanto isso, autoridades das Bahamas disseram ter preparado alguns abrigos públicos como precaução e pediram à população que acompanhe a trajetória do furacão.
“Essas tempestades são muito voláteis e podem mudar de direção repentinamente”, afirmou Aarone Sargent, diretor da autoridade de gerenciamento de risco de desastres das Bahamas.
No ano passado, o furacão Milton deixou mortos em sua passagem pela Flórida, nos EUA. Relembre:
Imagens de satélite em timelapse do furacão Milton vistas do espaço