Gagueira foi um dos primeiros sinais da demência de Bruce Willis, diz esposa


Emma Willis fala sobre doença do marido, o astro de Hollywood Bruce Willis
Os primeiros sinais da demência frontotemporal que afastou o ator Bruce Willis das telas surgiram de forma sutil, mas preocupante, de acordo com Emma Willis, esposa do ator. Em relato ao Fantástico, Emma contou que a gagueira, que Bruce superou ainda criança, voltou inesperadamente. (Veja no vídeo acima.)
“A gente começou a perceber [em 2015] coisas estranhas na forma como ele se comunicava. Ele começou a ter muita gagueira, como tinha na infância, e eu não imaginava que eram sinais da demência”, conta Emma.
Os episódios começaram a gerar preocupação em 2015, quando Bruce estava em cartaz com a peça “Misery” em Nova York. Segundo Emma, o ator precisou usar ponto eletrônico porque não conseguia decorar as falas, um indicativo de que algo estava errado.
A esposa conta que, como o ator tem um problema de audição, os sinais da doença não ficavam claros para a família. Durante as gravações do primeiro filme da franquia “Duro de Matar”, em 1988, Bruce atirou sem proteção auricular e sofreu uma lesão irreversível na audição.
“Eu pensei: ‘ele não tá escutando direito, deve ser isso’. Só que este já era um sinal de que o cérebro estava sendo afetado. Foi devastador”, explica.
Com o tempo, esses sinais isolados se consolidaram em mudanças mais amplas de comportamento, que acabaram levando à confirmação do diagnóstico de demência frontotemporal, doença neurodegenerativa que afeta a personalidade, a fala e os movimentos.
Bruce Willis tem uma carreira repleta de sucessos, como ‘O Sexto Sentido’, filme de 1999.
Reprodução/TV Globo/Fantástico
Relato em livro
Num livro corajoso que acabou de lançar, Emma conta como encontrou forças para seguir adiante diante dessa nova fase da família.
“Eu ouvi, de diferentes neurologistas, que esta é a pior de todas as demências”, diz Emma. “É uma doença tão incerta… e no começo, é muito difícil identificar os sinais, porque eles vêm aos poucos”.
Emma conta que chegou a duvidar do próprio casamento, porque não conseguia compreender certos comportamentos que o marido passou a ter. “Às vezes, eu pensava: ele tá falando sério? Tá fingindo? Ou eu tô ficando louca?”, escreve ela no livro.
“A desconexão era sutil, mas cada vez mais frequente.”
Mais do que simplesmente escrever um diário da vida deles depois do diagnóstico de Bruce, Emma espera, com o livro, ajudar outras pessoas que enfrentam a mesma situação.
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