‘Gato’ de energia feito nos últimos 10 meses era suficiente para abastecer mais de 6 mil famílias na região de Presidente Prudente
Divulgação/Energisa
A quantidade de energia furtada entre janeiro e outubro deste ano seria suficiente para abastecer mais de 6 mil famílias na região de Presidente Prudente (SP), segundo a Energisa, companhia de energia elétrica.
Ao todo, 1.124.646 kWh de energia desviada nos 24 municípios da região do Oeste Paulista, gerou um prejuízo financeiro que ultrapassa R$ 985 mil.
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A eletricidade foi desviada irregularmente por meio de ligações clandestinas e adulteração em medidores, afetando diretamente o bolso dos clientes que pagam a conta em dia.
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O coordenador de Medição e Combate a Perdas de Energia, Sidney Aparecido Lucio Souza, destaca a preocupação da concessionária principalmente quanto aos riscos que essa prática criminosa traz para a comunidade e para o sistema elétrico.
“O risco de um choque elétrico é grande e, além da fatalidade, o interventor ainda pode provocar um incêndio de grandes proporções, causando danos a toda a vizinhança”, reforçou.
Já do ponto de vista operacional, qualquer intervenção irregular no sistema elétrico pode ocasionar sobrecarga e prejudicar a qualidade do fornecimento da energia.
“Vale lembrar que os clientes regulares também são impactados no bolso, já que a legislação prevê que os prejuízos da energia desviada sejam divididos na fatura dos demais clientes”, continuou.
Em 2025, até agora, a Energisa já realizou mais de 3 mil inspeções, sendo confirmadas 284 irregularidades e um total de 1.124.646 kWh de energia desviada.
Enquanto nos 12 meses de 2024, foram 1,9 mil inspeções e confirmou 278 irregularidades em imóveis residenciais, comerciais e industriais, nas áreas urbanas e rurais, resultando em 1.070.121 kWh de energia usados de forma fraudulosa.
Em casos de uso clandestino de energia, a orientação da concessionária é para que o morador denuncie de forma anônima por meio do site da Energisa ou pelo telefone 0800-7010-326.
‘Gato’ de energia feito nos últimos 10 meses era suficiente para abastecer mais de 6 mil famílias na região de Presidente Prudente
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