Greve na UnB: aulas são retomadas em meio à paralisação dos servidores técnico-administrativos


Técnicos da UnB fazem ato na volta às aulas; categoria está de greve desde março
As aulas do segundo semestre de 2025, na Universidade de Brasília (UnB) começaram nesta segunda-feira (18).
Mesmo com a volta das aulas, a greve dos servidores técnico-administrativos da UnB continua e completa 152 dias.
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Na manhã desta segunda, os servidores que estão em greve realizaram um ato na universidade (veja vídeo acima).
A categoria reivindica o pagamento da parcela de 26,05% da Unidade de Referência de Preços (URP), que compõe o salário.
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O que diz a UnB
Técnicos da UnB fazem ato na volta às aulas; categoria está de greve desde março
TV Globo
Em nota, a UnB diz que reconhece e respeita o direito de greve dos servidores técnicos da instituição e mantém diálogo com a categoria. Durante a paralisação, estão mantidos os serviços essenciais, como:
pagamentos (incluindo folha de pagamento, bolsas, benefícios e auxílios, e repasses às empresas prestadoras de serviços);
segurança patrimonial;
laboratórios de pesquisa que tratem de alimentação e o bem-estar de animais, plantas e culturas, e manutenção de criogenia;
e continuidade dos programas de assistência estudantil.
Técnicos da UnB fazem ato na volta às aulas; categoria está de greve desde março
TV Globo
O cronograma inicial previa que as matrículas iniciassem no dia 4 de agosto, mas por conta da greve, foi adiado para o dia 11.
A rematrícula começa nesta segunda (18), junto com as aulas, e o resultado só sai na sexta-feira (22). Com isso, até o resultado sair, o estudante já perdeu uma semana de aula.
Outros serviços e prédios da universidade também estão com o funcionamento afetado e alguns sem atendimento presencial.
A estudante Grabriela Neves da Silva entende o motivo da greve, mas se sente prejudica. “Eu acho que é uma luta muito legítima, mas chega um momento que é difícil para o estudante também. Pra gente está gente está sendo muito sofrido essa questão de atendimento, na secretaria do curso.
Eu estou sem resposta de há três semanas, de um e-mail que eu mandei. As matrículas agora no início do semestre, a gente começou as aulas mas ainda está no período de rematrícula”, diz.
De acordo com Victor Wislley Matos, a biblioteca é o que mais faz falta. “A Biblioteca Central dos Estudantes a gente sente muita falta, já que ela, atualmente, está fechada por causa da greve”.
A greve começou no dia 20 de março e, segundo o Sindicato dos Servidores Técnico-Administrativos da Fundação Universidade de Brasília (SINTFUB), não tem uma data prevista para acabar. Os servidores reivindicam o cumprimento da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que garante reajuste salarial de 26,05% para a categoria.
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