Maria de Fátima Batista Silva foi encontrada morta e enterrada em uma área de canavial em Igarapava, SP
Reprodução/EPTV
A Justiça condenou, nesta quinta-feira (25), Cleber Balduino de Oliveira, acusado de matar a ex-companheira, Maria de Fátima Batista Silva, em Igarapava (SP). O crime aconteceu em setembro de 2024, mas o corpo da vítima, enterrado por Oliveira, só foi encontrado 12 dias depois após ele confessar o crime (relembre abaixo).
O Tribunal do Júri condenou o réu, que já estava preso, por homicídio qualificado, feminicídio e ocultação de cadáver. A reportagem não localizou a defesa dele.
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Maria de Fátima foi vista com vida pela última vez em 26 de setembro, ao ser gravada por câmeras de segurança entrando na casa do ex-namorado. Câmeras de segurança da casa de Oliveira flagraram quando a mulher chegou por volta das 20h. Não há imagens de ela saindo do local.
Por volta das 4h40 do dia seguinte, as câmeras flagraram o suspeito deixando o imóvel de caminhonete e retornando horas depois, já pela manhã. Como o veículo estava sujo de terra, a polícia passou a suspeitar do homem.
Em depoimento, Oliveira alegou que matou a ex-namorada estrangulada após ter um desentendimento com ela.
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Brigas, ciúme excessivo e ameaças
Um dia após o sumiço de Maria de Fátima, uma amiga dela procurou a polícia para dizer que ela tinha se encontrado com o ex-namorado, mas não tinha voltado para casa. Segundo ela, o casal estava separado desde julho deste ano, mas seguia se encontrando.
À polícia, a testemunha disse que o relacionamento dos dois era conturbado por conta das brigas constantes e ameaças de Oliveira, que, mesmo separado, demonstrava ciúme excessivo e dizia que mataria a ex-namorada se a visse com outro homem.
Um dia após o desaparecimento de Maria de Fátima, policiais foram até a casa de Oliveira e ele confirmou que a mulher esteve no local um dia antes, quando recebeu alguns amigos para tomar cerveja, mas disse que ela foi embora por volta das 2h da manhã dizendo que tinha de trabalhar cedo no dia seguinte.
Ele também disse que não se despediu de Maria de Fátima pois estava lavando copos na cozinha e não viu para que direção da rua ela seguiu e não verificou as câmeras de segurança porque o aplicativo do celular estaria com problemas.
Na casa dele, policiais não encontraram sinais de luta ou violência, mas notaram que o imóvel tinha sido lavado. Ao ser questionado, o suspeito confirmou que fez faxina no local. Ele também disse que “ouviu dizer” que Maria de Fátima estava se relacionamento com um homem, mas não sabia dizer quem era a pessoa ou onde a ex-namorada estaria.
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